Quarta-feira, 8 de junho de 2011 - 17h23
Encontrar alternativas sustentáveis que beneficiem as comunidades através do uso de projetos e ideias ligadas a tecnologias sociais. Este foi o objetivo do encontro realizado na manhã desta quarta feira, no auditório da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Sócio-Econômico e Turismo (Semdestur), que criou o Fórum Permanente Local de Tecnologias Sociais. O desafio a partir de agora será criar mecanismos que permitam a utilização desse processo em benefício da população.
O Fórum vai dar continuidade às discussões que vêm sendo feitas sobre o tema há dois anos na Semdestur. No ano passado, Porto Velho sediou a 2ª Mostra de Tecnologias Sociais – Energias Renováveis Sustentáveis, que apresentou produtos, técnicas e metodologias reaplicáveis desenvolvidas na interação com a comunidade e que representam efetivas soluções de transformação social. Alguns exemplos de experiências que deram certo são os aquecedores solares de baixo custo que podem ser construídos pelas próprias famílias envolvidas, a energia extraída do óleo de babaçu, a pesca sustentável no Rio Jaci e os movimentos de catadores de materiais recicláveis.
O Fórum foi aberto pelo coordenador do Departamento de Geração de Renda e Fomento à Economia Solidária da Semdestur, Fábio Macedo, que representou a secretária Miriam Saldaña no evento.O secretário de Cultura, Esporte e Lazer do Estado, Francisco Leilson, o Chicão, falou da importância da ocupação do que chamou de “espaços do poder para a construção de um horizonte de realizações”. Para ele, a Prefeitura concentra hoje a “nata” desse projeto, pois mantém uma identidade com os movimentos sociais e a luta do povo. Já o Governo do Estado, apontou, se mantém preocupado com as alternativas sustentáveis. “O governador Confúcio Moura é um curioso das tecnologias sociais. Como prefeito, em Ariquemes, ele se apropriou dessas ideias e as transformou em bandeira”, disse.
O secretário municipal do Meio Ambiente, José Carlos Gadelha, que participou do início das discussões sobre as tecnologias sociais quando ainda comandava a Semdestur, lembrou que o processo contribui com a política pública de fortalecer a economia solidária. “O Fórum consolida essa política pública que dialoga com a sociedade. A prática transforma e traz soluções. É só aproveitar as experiências que dão certo”, ensinou.
A deputada estadual Epifânia Barbosa fez questão de participar da abertura do encontro para sugerir linhas de atuação para o Fórum. Para ela, os gastos excessivos que o Governo do Estado arca com a manutenção de quase 8 mil apenados na rede carcerária em Rondônia poderiam ganhar uma economia significativa com a ajuda de projetos ligados às tecnologias sociais. “Ao invés do marmitex de qualidade duvidosa que é comprado, os presos poderiam produzir seus próprios alimentos”, apontou. “Quero usar meu mandato para fortalecer as experiências sociais, e com isso, me sentir uma pessoa útil”, completou.
O representante do Projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (Reca), o produtor rural Esmeraldo Pedroso, lembrou a importância do comprometimento com o meio ambiente na difusão das tecnologias sociais. “O restante caminha junto”, afirmou.
O professor Emmanuel Meireles, da Ong Rio Terra, apontou projetos e experiências com jovens promovidas pela entidade, e deu dicas para que o processo funcione de forma adequada: “É preciso ouvir para enriquecer, transformar a partir das bases sociais e democratizar o debate”.
O representante do Comitê de Coordenação da Rede de Tecnologias Sociais (RTS), Edjales Benicio, apontou o aumento da participação das mulheres no crime como exemplo de atuação onde as ações sustentáveis de baixo custo e fácil aplicação podem ser abordadas. “Queremos contribuir para uma vida mais digna e construir uma sociedade mais justa”, completou.
Fonte: Róbinson Gambôa
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