Domingo, 8 de dezembro de 2013 - 06h11
Em reunião realizada na manhã de ontem sábado, no escritório da empresa em Porto Velho, entre os representantes da Santo Antonio Energia Ivan Silveira, coordenador fundiário, e Guilherme Abbad, gerente de sustentabilidade, com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Itamar Ferreira; o diretor da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAGRO), Ecimar Viana , e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadora Rurais (STTR) de Porto Velho, Luís Pires, foi feita uma apresentação sobre a ampliação do número de unidades geradoras da Usina de Santo Antônio no Rio Madeira, de 44 para 50 turbinas.
Na oportunidade foram feitos esclarecimentos iniciais sobre os impactos esperados; sendo que as autoridades governamentais já deram a autorização para esse aumento de capacidade de geração. Entre as várias informações disponibilizadas destacam-se a realização de uma reunião pública coordenada pelo IBAMA, no próximo dia 18/12, uma quarta-feira, no Ello Eventos, Av. Guaporé, 2365, Bairro Lagoa (Antigo Clube Forasteiro), para a qual toda a população e a sociedade civil organizada estarão sendo convidadas para participar. Com as novas seis turbinas haverá um incremento na capacidade de produção de 417,6 MW ou 13,25% a mais, totalizando 3.568 MW.
Outro aspecto ressaltado foi o de que essa produção adicional será destinada, através de um linha de distribuição específica, principalmente, para os estados de Rondônia e Acre; haverá uma elevação da cota atual de 70,2 em relação ao nível do mar para 71, ou seja 80 centímetros a mais; o trabalho de ampliação vai acrescentar mais um ano de duração na obra, que estava com término previsto para novembro de 2015 e deverá se estender até novembro de 2016.
Os representantes da empresa informaram que atualmente 80% da energia de Rondônia e Acre já é fornecida pela Usina de Santo Antônio, estando a Termonorte com a produção praticamente parada. Na avaliação da Santo Antônio Energia os impactos sociais e ambientais não seriam muitos significativos, destacando que já foram adquiridos na primeira fase 65 hectares de áreas atingidas e para Área de Proteção Ambiental (APP), sendo que agora seriam necessários mais 1.310 hectares.
Informaram que todos os estudos dos impactos ambientais e sociais estão em andamento e serão informados ao IBAMA. Os representantes da CUT, FETAGRO e STTR manifestaram preocupação com a situação dos atingidos com a nova elevação do lago, especialmente dos assentados do Joana D'Arc. Ficou acordado que após a reunião pública do dia 18, haverá uma nova reunião da Santo Antônio Energia com estas entidades sindicais, juntamente com as lideranças do Joana D'Arc, para esclarecimento de dúvidas, preocupações e apresentação reivindicações da comunidade.
No entendimento da CUT, FETAGRO e STTR é necessário que as autoridades, principalmente do governo do Estado, da Prefeitura, Assembléia Legislativa, Câmara de Vereadores, além dos Ministérios Públicos Federal e Estadual acompanhem e analisem os estudos de impactos apresentados pela empresa; bem como, que sejam contratadas instituições independentes para fazer estudos complementares para se comprovar o impacto real dessa nova elevação do lago da Usina.
Fonte: CUT
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