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Roberto Sobrinho recebe diretores da Fundação Oswaldo Cruz


 
Pedra fundamental da sede será em setembro, mês dos 100 anos da Fiocruz

O prefeito Roberto Sobrinho reiterou o apoio que a Prefeitura de Porto Velho vem dando à Fundação Oswaldo Cruz, para que a instituição, que é referência mundial em pesquisas científicas, possa construir a sede de sua unidade na capital de Rondônia. Será a segunda a funcionar na região Norte — a primeira está localizada em Manaus (AM). A adesão ao projeto foi reafirmada em uma audiência que o prefeito Roberto Sobrinho recebe diretores da Fundação Oswaldo Cruz - Gente de Opiniãoteve nesta terça-feira, 29, com representantes da fundação. Participaram do encontro ocorrido no Gabinete do prefeito, o diretor de Planejamento da Fiocruz, Wagner Martins, que foi apresentado na oportunidade ao prefeito; o procurador-geral da instituição, Luiz Azevedo, o diretor do Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais de Rondônia (Ipepatro), Luiz Hidelbrando e o diretor da fundação em Rondônia, Rodrigo Stábeli; e o reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), José Januário de Oliveira Amaral.

Na reunião, os representantes da fundação informaram ao prefeito o estágio em que se encontro o processo de instalação do órgão e voltaram a pedir o apoio do prefeito Roberto Sobrinho, que tem sido o grande incentivador da vinda da Fundação Oswaldo Cruz na capital de Rondônia. Em abril, Sobrinho teve uma audiência com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),Edvaldo Santana, ocasião em que solicitou a liberação de recursos para o Programa de Pesquisa da Fundação Osvaldo Cruz, que desenvolve várias ações, entre elas as pesquisas sobre doenças tropicais e também sobre os impactos à saúde decorrentes de grandes empreendimentos, como o caso da construção das duas hidrelétricas em Porto Velho.“Essa é uma parceria que interessa muito à Porto Velho porque possibilitará a consolidação de um projeto voltado à geração de políticas de saúde e tecnologias, principalmente no que diz respeito às pesquisas em doenças tropicais na capital do estado”, disse o prefeito, colocando-se à disposição da direção da fundação para que juntos, consigam a instalação da unidade no mais curto espaço de tempo.

O diretor da Fiocruz em Porto Velho, Rodrigo Stábeli, adiantou que a previsão para o lançamento da pedra fundamental da sede do órgão é setembro, mês em que será comemorado os 100 anos de criação da Fundação Oswaldo Cruz. “Após o lançamento da pedra fundamental pretendemos iniciar uma série de atividades que terá início com uma exposição sobre Oswaldo Cruz, no museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré”, adiantou Stábile.

Ipepatro

A Fiocruz começou a funcionar oficialmente em Porto Velho em junho de 2009, quando a Fundação incorporou o Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais de Rondônia (Ipepatro), uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos e ligada ao Ministério da Saúde (MS). O Ipepatro foi fundado em 1999 pelo pesquisador e presidente da instituição, Luiz Hidelbrando Pereira da Silva. Com a transferência, o instituto tornou-se uma unidade descentralizada da Fiocruz, que é de direito público. Desde 2003, as duas instituições mantinham um convênio de cooperação científica resultando em vários trabalhos de vanguarda para a saúde nacional.

O Ipepatro atua na vigilância epidemiológica, na atenção primária à saúde e no desenvolvimento de novos fármacos para malária (com estudos de vanguarda), leishmanioses, arboviroses, hepatites virais, vírus de transmissões hídricas e microbiologia com ênfase nas diarréias virais e pediátrica. A nova unidade da Fiocruz publicou, em 2008, 18 artigos em revistas especializadas de renome internacional. E no ano passado, nove publicações importantes.

Além da pesquisa, o instituto realiza, em parceria com a Unir, o Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental, com conceito 4 na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), numa escala que varia de 3 a 7. Trata-se do único curso na área de saúde em Rondônia e o único experimental na Amazônia Legal. O mestrado foi iniciado em 2003 e o doutorado, em 2005. As turmas são regulares e o número de vagas varia anualmente.

Fonte: Joel Elias


 

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