Quinta-feira, 2 de agosto de 2012 - 19h42
Roberto Sobrinho fala do Centenário da EFMM,
trânsito e nova rodoviária em programa de TV
O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, participou de um bate papo com o apresentador Domingues Júnior, no programa Tempo Real da TV Candelária, nesta quarta-feira, 01. Durante a entrevista o prefeito falou sobre o centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, obras dos viadutos, trânsito, da nova Rodoviária e respondeu diversas perguntas enviadas pelo Facebook, Twitter e SMS. A entrevista começou com o tema da semana, os cem anos da EFMM. “Porto Velho vem se desenvolvendo com as costas viradas para o rio Madeira, para a sua beleza natural e consequentemente virada para o patrimônio histórico-cultural da cidade, a história da EFMM. A partir de 2005 iniciamos um trabalho no sentido de resgatar o patrimônio histórico material e imaterial. Realizamos a revitalização daqueles dois galpões com recursos da própria prefeitura, do Ministério do Turismo e também com compensações da Santo Antônio Energia. Também como compensações sociais está sendo restaurado o galpão da rotunda, o maior. O investimento na EFMM é de 12 milhões de reais. Além dos galpões, já restauramos toda a praça, que mesmo quando não tem programação está lotada”, enfatizou o prefeito.
Segundo o prefeito, do ponto de vista social, cultural e econômico Porto Velho sempre dependeu muito do rio Madeira, que tem uma relação direta com a EFMM, que foi construída para vencer os obstáculos deste rio e escoar as mercadorias, gerando o início da cidade e seu desenvolvimento. “Costumo dizer que este é o melhor momento da História de Porto Velho, graças novamente, ao rio Madeira com a construção das hidrelétricas, duas grandes obras. Um novo ciclo e diferente dos anteriores, pois tem gerado renda para nós que vivemos no município”, reflete Roberto.
Urbanização
Roberto Sobrinho aproveitou a oportunidade e esclareceu que a locomotiva, conhecida como Maria Fumaça, deve voltar a funcionar, realizando o trajeto até a igrejinha, localizada na Cachoeira, um trajeto de 7 km. “Nas compensações das hidrelétricas ficou acertado que eles têm que colocar o trenzinho para funcionar ate lá na cachoeira. Aliado a este projeto de revitalização do Complexo, a prefeitura tem um conjunto de investimentos na região da Baixa da União e do Triângulo, como foi o caso dessa semana, com a inauguração do novo Porto do Cai N’água, que já urbanizou parte daquela região. Já removemos cerca de 300 famílias que viviam ali e que sofriam constantemente com as alagações. E ainda removeremos mais 200. Naquele local vamos construir o Parque das Águas. Um complexo de cerca de 120 milhões de Reais”, acrescentou.
Travessias Urbanas
Perguntado sobre a desapropriação de estabelecimentos e sobre estes serem um empecilho para conclusão dos viadutos o prefeito disse que são obras complicadas, pois não dependem somente do gestor. “Principalmente, a obra urbana que precisa da rede de água, de energia e de telefone. Há um conjunto de fatores que impedem, não é um problema que só a prefeitura enfrenta, mas o Estado e o Governo Federal. É o caso dos viadutos, a empresa responsável desistiu de tocar a obra no início do verão de 2011. Isso criou um transtorno enorme, principalmente, porque a responsabilidade daquela obra está a cargo da prefeitura. E uma obra daquele tipo, da ordem de 120 milhões de Reais, construída em uma estrada Federal, é a única do Brasil em que uma prefeitura ficou responsável. Justamente porque viabilizamos junto ao Governo Federal, incluindo no Programa de Aceleração do Crescimento. Tivemos naquela obra problemas para resolver a questão da energia bem como a desapropriação de imóveis próximos, caso da Rua 3/5 e também da Campos Sales com BR”, explicou.
Ele acrescentou que com as travessias o fluxo de veículos interestaduais e locais ficará separado, dando maior fluidez ao trajeto. “Esta obra dá conforto, segurança, faz a urbanização da entrada e saída da cidade, além de reparar um erro da duplicação da BR 364, que separou a zona Sul que tem 40% da população. Em 2004 tínhamos 60 mil veículos, hoje, temos 200 mil veículos. Então a obra dos viadutos está muito antenada com o atual cenário que vivemos. Tivemos alguns problemas, mas esperamos que tenhamos resolvido tudo ate o final deste ano”, disse Roberto Sobrinho.
Trânsito
O prefeito garantiu que os agentes de trânsito da Semtran não trabalham com metas de multas e que se o motorista se sentir lesado por ter sido multado indevidamente deve recorrer. “Se houver uma infração, os agentes devem realmente multar. Não existe bônus ou algum tipo de ganho em cima da quantidade de multas aplicadas pelos agentes. O que existe é muita gente mal educada no trânsito”, argumentou.
Cultura
Uma das dificuldades, citadas pelo apresentador é que, em Porto Velho não se tem um local grande para a realização de manifestações culturais. “Estamos pleiteando um espaço muito amplo, onde hoje é o aeroclube. Aquela área é estratégica, com as marginais e com os viadutos ela passa a dar acesso para aqueles que estão na zona Sul e todas as outras áreas da cidade para aquele lugar. Acredito que teremos êxito nisso. Este espaço permite grandes atrações para a nossa cidade e o turismo é uma aposta de fonte de renda para Porto Velho”, disse.
Rodoviária
A prefeitura de Porto Velho realizou um elaborado projeto para a Nova Rodoviária da cidade. Estudos da própria prefeitura demonstram que no local não tem problemas de trânsito dos ônibus interestaduais. “Desde o início da minha administração tentei passar a construção da rodoviária para a iniciativa privada, mas não foi possível. Aí iniciamos a licitação que foi suspensa, devido irregularidades. Sanadas estas, iniciamos uma nova licitação que foi suspensa novamente. E agora a luta continua. A rodoviária vai sair, mesmo que inicie na minha administração e termine na do outro prefeito ou prefeita”, finalizou.
Fonte: Rebeca Barca
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