Terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 - 20h23
Daniel Panobianco - O nível do rio Machado alcançou na manhã desta terça-feira (16), 11,45 metros, às 7 horas (local), de acordo com dados telemétricos da ANA (Agência Nacional de Águas) que gera informações via satélite pelo sistema Hidroweb em tempo real. Este é o mesmo nível registrado no dia 26 de fevereiro do ano passado, quando mais de 300 casas foram invadidas pela água e pelo menos 12 mil pessoas foram afetadas direta ou indiretamente pela enchente.
Na atual situação, o nível do rio sobe em média 1 centímetro por hora, mas espera-se que esse ritmo aumente ao final da tarde de hoje, com o retorno das chuvas na região.
Já passa de 10 mil o número de pessoas afetadas pela enchente em pelo menos oito bairros da cidade. A quantidade de desabrigados ou desalojados passa de mil. Até a sede do Corpo de Bombeiros foi inundada obrigando os mesmos a se mudarem provisoriamente para um ginásio de esportes no Centro da cidade.
Os canais e igarapés que cortam os dois distritos de Ji-Paraná já apresentam o chamado "refluxo", quando a água que corre dos mesmos para o Machado fica parada em virtude do maior nível do rio. Por isso, o canal Dois de Abril entre o bairro Urupá e o Centro começou a transbordar nas proximidades da Avenida Vilagran Cabrita.
A situação é muito crítica para mais de 100 estabelecimentos comerciais, entre oficinas, concessionárias de veículos, hotéis e bares ao longo da Avenida Transcontinental, no Segundo Distrito (Zona Leste). O nível do Machado já tomou conta de várias lojas e já atinge uma parte da rodovia BR-364. Bairros inteiros estão tomados pela água e a população insiste em sair temendo saques ou acreditando que a enchente será breve.
A situação é muito delicada também em Cacoal e no Distrito de Tabajara, em Machado d'Oeste, onde outra régua indicou nível de 11,40 metros no mesmo horário, sendo que o normal é de 8 metros. Inúmeras fazendas ao longo do rio estão completamente alagadas.
Pelo menos até sábado, não há expectativa de que a chuva dê trégua no centro-sul de Rondônia, onde estão as principais cabeceiras do rio Machado.
Dados: ANA
Fonte: De olho no tempo
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