PSOL realiza ato no bairro Mariana amanhã no dia trabalhador

O Partido Socialismo e Liberdade – PSOL – estará realizando amanhã no bairro Mariana em Porto Velho, um ato público no campo de futebol do bairro, entre ruas Alceu e Mario Andreazza.

A concentração começa às 8h na sede do partido na Avenida Calama e terminará às 12h com um almoço e uma apresentação do músico Maribu Nonato e contará com a participação da comunidade da zona leste.

Adilson Siqueira, presidente de honra lembra que o 1º de Maio não é dia de festas, showmícios ou sorteios, 1º de Maio é dia de luta e luto! Luto porque em 1886 milhares de trabalhadores saíram às ruas de Chicago nos EUA por melhores condições de trabalho, dentre elas a redução da jornada para 8 horas. Foi uma grande greve geral violentamente reprimida com várias prisões, dentre estas as de cinco sindicalistas que foram condenados à morte, estes ficaram conhecidos como os mártires de Chicago; sendo assim, o 1º de Maio é o dia dedicado a todos aqueles que tombaram lutando e também é a data onde os trabalhadores do mundo todo (menos nos EUA) saem às ruas por direitos e conquistas.

 Já Marisia Dias, Presidente Estadual destaca que a situação da maioria do povo brasileiro continua muito difícil, milhões de trabalhadores estão desempregados ou vivendo de bicos. Mesmo os empregados na maioria das vezes não recebem o suficiente para viver dignamente. Muitos vivem em moradias precárias e os serviços públicos estão completamente abandonados, a educação, a saúde, o transporte, a infra-estrutura. A violência e a falta de perspectiva da juventude preocupam e os recursos naturais estão sendo destruídos pela ganância do capital.

Muniz da Big Mel, Presidente Municipal fala que Lula continua adotando a política do “para o capital tudo, para o social migalhas”. Os bancos nunca lucraram tanto enquanto isso suas reformas atacam direitos trabalhistas e previdenciários. Apesar de ter sido eleito com a esperança de mudar a realidade social e econômica da classe trabalhadora, ele se limita a utilizar as “bolsa isso, bolsa aquilo”, explorando a miséria popular.

Marcio Martins, Tesoureiro Municipal finaliza que não podemos esquecer a dimensão internacionalista do 1º de Maio, somos solidários com o povo irmão do Haiti que sofreu com o terremoto, mas que continua sofrendo cotidianamente com a ocupação militar estrangeira (inclusive brasileira). Sem contar a ação imperialista dos EUA que se faz presente pelo mundo inteiro, de modo muito evidente no Haiti e no Oriente Médio, em particular na Palestina, no Iraque e no Afeganistão.

 Fonte: Marcio Martins