Quarta-feira, 1 de abril de 2015 - 05h18
Aluizio Vidal, pastor presbiteriano e psicólogo clínico
Em 2005 imaginei que o projeto da esquerda brasileiro estava caminhando por uma trilha perigosa e que poderia colocar em risco os nossos sonhos. Pensei que essa trilha poderia submeter-nos à chantagem política dos partidos que se colocam sempre à disposição de qualquer governo, mas que exigiriam sacrifícios do projeto de conquistas da classe trabalhadora. Nesse contexto, sob a liderança da aguerrida senadora Heloísa Helena, em nível nacional, e pelo Professor Adilson Siqueira, em nível estadual, senti-me motivado a filiar-me ao PSOL e continuar em direção à utopia de uma sociedade mais justa, fraterna e que, principalmente, prioriza a vida em relação ao lucro.
Ainda que no princípio sonhasse em ser burocrata do PSOL, por necessidade deste , fui convidado a disputar eleições e gostei muito de participar das discussões, de propor soluções plausíveis, de contatar e ouvir as pessoas, de fazer campanha de modo simples, objetivo e livre das manipulações que tanto caracterizam a política brasileira. Na última eleição, porém, já encontrei, por conta das disputas internas, inclusive nacionais, alguma dificuldade em conseguir espaço para me candidatar e, com o decorrer da campanha, descobri que o PSOL caminha de modo cada vez mais sólido com suas propostas, enquanto já não comungo com algumas delas.
Assim, para deixar os militantes locais mais à vontade na defesa dessas propostas e o PSOL continuar crescendo como tem feito, resolvi conversar no mês de janeiro com a liderança local, em fevereiro solicitei meu desligamento da vice-presidência da executiva municipal e no mês de março solicitei minha desfiliação.
Confesso aqui a dor da despedida daqueles e daquelas que me trataram com extremo carinho e respeito, ainda que com algumas discordâncias, porque me era muito agradável militar com pessoas que sabem o que acreditam, lutam por democracia e por justiça social e procuram fazer de modo correto aquilo que creem ser o correto. Por isso, registro meu respeito, meu carinho e meu desejo de que continuem se dispondo ao bem da sociedade brasileira. Agradeço pelas oportunidades que me foram dadas de representar o partido nas campanhas e a cada militante que se dispôs a ir às ruas e fazer campanha com meu nome.
Quanto à mim, entro num período de reflexão, reafirmo meu compromisso com o ideal de lutar incondicionalmente pela vida e pela natureza, pelos mais fragilizados na escala social, por educação, por cidades para as pessoas, e não o contrário, e por uma forma de fazer política mais comprometida com a verdade e com o respeito pela coisa pública. Sei o quanto é difícil, nesse caldo partidário que temos, ter e manter alguma coerência ideológica, contudo, esses compromissos permanecerão independente do partido que vou, se é que vou.
Portanto, agradeço mais uma vez e espero continuarmos sonhando os sonhos comuns que fazem bem à vida.
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