Sábado, 29 de janeiro de 2011 - 12h39
Porto Velho, 29 de janeiro – A criação do Fundo de Mudanças Climáticas e da Lei de Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) para o estado de Rondônia foi apresentada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) durante a segunda reunião do Conselho Estadual de Política Ambiental – CONSEPA - na manhã desta sexta-feira (28).
O representante do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Mariano Cenamo, fez uma apresentação sobre REDD+, que é um mecanismo que possibilitará aos países detentores de florestas tropicais receberem uma compensação pela manutenção dessas florestas. No caso do Brasil, o REDD pode contribuir para o estabelecimento de uma nova economia que valorize a “floresta em pé.
A apresentação durou 20 minutos e os conselheiros do CONSEPA tiveram a oportunidade de conhecer detalhadamente como funciona esse mecanismo no estado do Amazonas.
Na ocasião o presidente da Associação Metareila do Povo Indígena Surui, Almir Sarui, falou do Projeto de Carbono Suruí, que visa o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento cultural dos povos da Terra Indígena Sete de Setembro, localizada no município de Cacoal.
A secretária da SEDAM, Nanci Maria Rodrigues, disse que o governo do Estado está de portas abertas para apoiar iniciativas como essas, que certamente trarão resultados positivos para Rondônia. “Estamos trabalhando no sentido de desenvolver políticas públicas para reduzir o passivo ambiental no Estado e uma das ações é combater o desmatamento”.
Projeto Premiado
O Projeto de Carbono Surui é desenvolvido no Estado para ajudar a diminuir a emissão de gás carbono e o desmatamento. Rondônia é o único estado brasileiro que tem um projeto nesta área reconhecido mundialmente, informou a representante da Associação de Defesa ETNO-Ambiental – Kanindé, Ivaneide Bandeiras Cardozo: “O projeto ganhou o prêmio Maya Lin em Copenhague no dia 16 de dezembro, onde foi lançado durante a Conferência do Clima – COP 15. Utiliza duas formas de compensação: o sequestro de carbono propriamente dito, por reflorestamento, e o desmatamento evitado e conservação de estoques de carbono através da redução do desmatamento e degradação florestal”.
Além dos membros que compõem o CONSEPA, participaram da reunião os representantes da Associação Ambiental Kanindê, Ivaneide Bandeiras e Israel Vale, o presidente do Grupo de Trabalho Amazônia – GTA,Edijales Benício, o representante da Florest Trends Jacob Olander, o representante da ACT Brasil Vasco Roosmalen e lideranças indígenas.
Fonte: Antônia Nascimento
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