Sábado, 30 de junho de 2012 - 11h04
Por ter uma carne mais dura e saborosa que a da galinha de granja, a caipira aguça o paladar e conquista os consumidores. Em Rondônia, onde a produção ainda é incipiente e o consumo garantido, quem investiu na atividade e se capacitou para o mercado está lucrando. É uma criação que não requer muitos cuidados e controle como a criação de granja; é mais barata; necessita de menos mão de obra; e o mais importante, desenvolve-se muito bem em altas temperaturas.
O Projeto de Criação de Galinha Caipira em regime semi-confinado foi implantado no início deste ano, pela COOPPROJIRAU – Cooperativa dos Produtores Rurais do Observatório Ambiental Jirau, criado pelo Programa de Educação Ambiental da UHE Jirau. De acordo com a coordenadora de Socioeconomia da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), Cirlene Furini, o Projeto visa oportunizar uma fonte de renda extra às famílias. Até agora 14 produtores associados à Cooperativa aderiram à atividade e outros já estão se mobilizando para também participar do negócio.
Segundo o técnico responsável pelo projeto, Itajacy Kishi, os cooperados com interesse em aderir ao Projeto devem providenciar as acomodações básicas: construção de galpões de criação e aquisição dos equipamentos necessários, como bebedouros, comedouros, instalações hidráulicas, entre outros. “A Cooperativa disponibilizará os insumos (pintinhos, rações e medicamentos), as capacitações e a assistência técnica. Essa assistência é uma capacitação inicial e o acompanhamento em campo, regular. O produtor vai tirando suas dúvidas e esclarecendo as técnicas de manejo”, informa Itajacy.
O produtor rural Francisco Claudiano da Silva participa de vários projetos da Cooperativa, mas é com o das galinhas caipiras que se diz mais empolgado. O motivo: o lucro. “A margem de lucro gira em torno de 30%, ou seja, cada ave gera um lucro líquido médio de R$ 5,00”, conta ele.
No aviário da família – um galpão de 6 metros de largura por 16 de comprimento, e capacidade para 600 animais, o Sr. Francisco está atualmente com 440 aves, sendo 220 em estágio inicial de desenvolvimento e 220 em fase final de produção.
Abatedouro de aves
Por enquanto, as aves são vendidas a restaurantes e à população de Nova Mutum Paraná. Mas a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagric) estuda parcerias para a viabilização de um abatedouro na região. Com isso, os animais poderão ser todos abatidos no tempo ideal, evitando custo excedente com ração e possibilitando a comercialização também na Capital e em outros centros.
“O projeto já foi encaminhado à Semagric. A gente está só providenciando umas documentações, já temos um terreno pra instalar e a previsão é que até o mês de julho já tenhamos algo mais concreto”, anuncia a monitora ambiental Ana Lucia Arruda.
Fonte: Comunica
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