Segunda-feira, 18 de julho de 2016 - 18h11
Rondônia é o segundo maior produtor de café canéfora (robusta) do país, e o período entre abril e julho é a melhor época para a colheita. A Embrapa, Emater e Sebrae realizaram o Workshop de Colheita Semimecanizada de Café Canéfora no dia 14 de julho, para aproveitar essa temporada de safra. O evento aconteceu no auditório do Centro de Treinamento da Emater (Centrer) pela manhã e durante a tarde com a colheita no campo experimental da Embrapa em Ouro Preto do Oeste.
Um dos fatores críticos que restringe as oportunidades da cafeicultura no estado é a falta de mão de obra. Os colhedores de café representam 40% do custo da produção, mas o maior problema é que na época da colheita não se encontram trabalhadores rurais para realizá-la. A colheita mecanizada poderia ser uma solução, mas não é viável por causa do espaçamento entre as linhas de café plantadas, característico da produção rural familiar nas propriedades. O custo dos equipamentos para a colheita mecanizada também se apresenta como empecilho à aquisição.
A Embrapa e Emater Rondônia, cientes da realidade dos nossos pequenos produtores de café, programaram a realização do evento. A um custo mais acessível e, considerando-se a dimensão mais compacta dos equipamentos, essas instituições com apoio do Sebrae optaram pela orientação sobre a colheita semimecanizada como alternativa para os produtores rurais. A apresentação contou com a participação especial e parceria do Consórcio Pesquisa Café, Indústrias Pallini & Alves, Indústrias Colombo (MIAC), Agro Mais e Jacomin Agropecuária e Irrigações.
A queda de produção tem muito a ver com os tratos culturais e a colheita mal realizada. A colheita semimecanizada reduz os custos com a mão de obra de colheita manual, aumentando a produtividade em até 60%. Segundo a Embrapa o evento reuniu cafeicultores que estão na região aonde se produz 70% do café no estado de Rondônia. Para Júlio César Mendes, cafeicultor de Nova Brasilândia do Oeste, que utiliza a máquina para colheita semimecanizada, a redução de custo foi de 62%. Ele conta que no ano passado contratou 80 pessoas para a colheita e este ano apenas 12. Além de possibilitar o fruto amadurecer no pé, podendo assim melhor programar o tempo de colheita, o grão fica pronto para ser colhido.
Na avaliação técnica, a Embrapa explica que as máquinas recolhedoras e trilhadoras do café são baseadas na poda realizada manualmente. Assim, os ramos provenientes das podas, ainda contendo os frutos, são colocados sobre lonas nas linhas de café, essas lonas são recolhidas mecanicamente e os ramos produtivos são trilhados. Essa forma de colheita semimecanizada possui grande potencial por não exigir a obrigatoriedade da adequação espacial das lavouras de café.
Fonte: Antônio Veronese
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