Terça-feira, 5 de fevereiro de 2013 - 16h24
Traçando um paralelo entre a Medicina e o Direito, que cada vez mais caminham juntos, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Ávila, foi um dos destaques da solenidade de posse do novo presidente da seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil, Andrey Cavalcante. Destacou-se exatamente por ser o representante da classe médica em
uma solenidade dos operadores do Direito, com direito a assento à mesa de autoridades e a fazer uso da palavra.
Com uma fala bem pausada, Roberto d’Ávila iniciou fazendo uma indagação sobre o que faria um representante da classe médica em uma solenidade de posse de advogados. E respondeu ele mesmo, assegurando que primeiramente pela generosidade da amizade e pelo afeto que o une à família de Andrey, o que teria contribuído para que o cerimonial quebrasse o protocolo, para lhe assegurar a palavra e, depois, como já havia falado, porque medicina e direito cada vez mais caminham juntos. “Mesmo resguardando as diferenças, já que o direito é lógico e formal, enquanto a medicina é contemplativa, especulativa”, realçou o presidente do Conselho Federal de Medicina.
Em relação à solenidade, D’Ávila observou que, no seu entendimento, todo momento de posse é um momento de esperança, quando o candidato que apresentou os seus maiores e melhores sonhos foi escolhido pela maioria para representar sua categoria. “Penso que quem se apresenta pela primeira vez, como é o caso do doutor Andrey, deve estar com as mãos cheias de sonhos, de desejos, anseios e utopias, mas deve se apresentar ao final do mandato de mãos vazias, posto que todos aqueles sonhos e anseios foram definitivamente realizados. Mais importante ainda que vazias, elas devem se apresentar sempre impas, como deve ser as mãos daqueles escolhidos para dirigir uma categoria ou representar uma instituição”, reiterou.
O jardim de Dom Pio
Fazendo uma metáfora, Roberto d’Àvila, contou o caso de um médico e escritor espanhol, Pio Paroja, que ao chegar próximo da aposentadoria começou a se dedicar a escrita. Numa certa manhã, contou o presidente do CFM, dom Pio estava sentado em uma cadeira de balanço de olhos fechados alinhavando os próximos diálogos dos personagens de um livro, quando passou um trabalhador e o cumprimentou com a indagação: está descansando dom Pio? E ele respondeu: não, estou trabalhando. Ao final do dia, ao retornar para casa o trabalhador viu dom Pio cuidando das imensas e belas roseiras de seu jardim e, novamente o indagou: trabalhando dom Pio? Ele respondeu, não. Estou descansando.
O presidente do CFM afirmou ainda “entender que a atividade paralela às nossas lides profissionais, tanto na OAB quanto no CFM, representam esse jardim de dom Pio, onde depois das atribuladas tarefas do dia-a-dia, vão para entidade para exercer outro tipo de trabalho, cultivar as suas rosas prediletas. E encerrou desejando a Andrey Cavalcante e toda sua diretoria e conselheiros, sucesso e que eles sejam os melhores jardineiros que a OAB Rondônia já teve.
Fonte: Cremero
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