Sábado, 26 de junho de 2010 - 15h33
Dentro de 15 dias a prefeitura de Porto Velho conclui o diagnóstico que está fazendo para levantar a situação dos moradores de rua na capital de Rondônia. O objetivo é fazer o mapeamento da demanda para ter informações sobre o número de pessoas que vivem nas ruas da cidade, origem e se tem familiares aqui, a fim de que possam ser incluídos no Cadastro Único e ter acesso a programas de transferência de renda como o Bolsa Família, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), executado no município pela prefeitura.
A pesquisa está sob a responsabilidade do Departamento de Proteção Social Básica, da secretaria municipal de Assistência Social (DPSB/Semas), que também já está treinando uma equipe para trabalhar a abordagem dessas pessoas, de acordo com o que informou Mônica Sampaio, do DPSB/Semas. Devido ao alto grau de pobreza e a vulnerabilidade que caracteriza essa população, a inserção dessas pessoas nos programas sociais deve ser acompanhada pela área de assistência social dos municípios, explicou Mônica. “As dificuldades enfrentadas por quem vive na rua exigem adaptações das equipes técnicas para a abordagem, o cadastramento e inclusão no programa. Por isso já estamos treinando uma equipe que percorrerá vários pontos para fazer a identificação dessas pessoas”, disse.
Levantamento
O levantamento é necessário para que a prefeitura de Porto Velho tenha o diagnóstico de qual é o contingente da população que “mora” nas ruas e quem são estas pessoas. Os moradores de rua, adiantou Mônica, pertencem ao grupo considerado de alta complexidade, por não terem mais nenhum vínculo social e, por isso, são considerados excluídos das políticas públicas. “Quem vive nessa situação, perdeu toda a referência que tinha, ou seja, elas não têm nenhum lugar onde morar, perderam todo e qualquer vínculo familiar que tinham, vivem da mendicância e não possuem trabalho e nem renda”, adiantou. Por conta disso, essas pessoas terão prioridade na hora do recebimento dos benefícios assistenciais e sociais. Vivendo nessa situação, até o momento, a Secretaria de Assistência Social conseguiu identificar um caso, que já foi encaminhado para o programa Assentamento Orientado/Lotes Urbanizados.
A Prefeitura também destinará um espaço para poder receber os moradores de rua de forma mais organizada. No local elas poderão tomar café, almoçar, jantar, tomar banho e pernoitar. No entanto, ao contrário dos outros beneficiários, Mônica Sampaio admite que é mais difícil cadastrar e acompanhar essas populações, porque todos os assistidos pelos programas sociais da prefeitura têm que ter um endereço fixo para referência. No caso das populações de rua, os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) passarão a ser a referência desses beneficiários.
Fonte: Joel Elias
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