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Prefeitura realiza 1ª Feira Cultural de Mutum Paraná


A prefeitura de Porto Velho está ultimando os detalhes para a realização da 1ª Feira Cultural de Mutum Paraná, que vai acontecer em Nova Mutum, a 120 quilômetros da Capital, sentido Guajará-Mirim. A abertura será às 18 horas do deste sábado (22) e o término às 21 horas de domingo (23). Haverá exposição de artesanatos, comidas típicas, fotografias, exibiçãoPrefeitura realiza 1ª Feira Cultural de Mutum Paraná - Gente de Opinião de filmes e atrações musicais com artistas regionais, dentre outras. O evento está sendo organizado pela Fundação Cultural Iaripuna e a administração do distrito.

Conforme a vice-presidente da Fundação Iaripuna, Berenice Simão, o objetivo da feira é a valorização dos hábitos, costumes, história e cultura da população local, adquiridos desde a fundação da Velha Mutum, que tem praticamente a mesma idade de Porto Velho – 97 anos. Por conta da construção da Hidrelétrica de Jirau, a antiga vila, sede do distrito, teve que ser desapropriada e os moradores levados para outro local, onde foi fundada a Nova Mutum, daí a necessidade de se manter as tradições da comunidade. “A idéia é que a feira seja realizada a cada 15 dias”, comentou.

Além de artesanatos e comidas típicas, os moradores também vão comercializar produtos da região, como a mandioca, peixes, frutos e farinha de mandioca. A animação do baile será por conta da banda Os Cobras do Forró. Haverá, ainda, um espetáculo musical com os cantores Sandro Barcelar, Gioconda, Bado e Binho. O local escolhido para a festa popular é o pátio da administração do distrito.

De acordo com a administradora do distrito, Rosilene Prestes Ferreira, a feira também servirá como opção de lazer para os moradores, interação entre as pessoas e fortalecimento dos vínculos de amizade. “É necessário a união de todos para que possamos manter viva a nossa história e a cultura dessa região, valorizando a memória daqueles que deram a vida pelo desenvolvimento desse distrito”, afirmou.
 

Debates

Berenice Simão informou que a comunidade de Nova Mutum vem se reunindo com dois grupos de trabalhos, um deles liderado pela Fundação Iaripuna, para discutir as políticas publicas de valorização cultural no distrito. Outro grupo trabalha em sintonia com integrantes da Universidade do Mato Grosso, Unir e Universidade da Flórida, nos Estados Unidos da América. Por meio de estudos científicos, debatem sobre como ficará os hábitos e costumes da comunidade após o deslocamento por força da construção da Hidreletrica de Jirau.

“Várias ações foram propostas pela comunidade para que sua cultura não se perca. Uma delas é a realização da feira cultural, que acontecerá quinzenalmente, para exposição de artesanatos e fotografias, comercialização de produtos regionais exibição de filmes e mostra de atividades artísticas da região e da comunidade de Mutum”, frisou Berenice Simão.

Outras ações estão sendo feitas sistematicamente nos comitês e grupos de trabalhos que são fóruns de interlocução com os empreendedores. Ela afirma que muitos resultados positivos já foram conquistados, inclusive a parceria na feira com o Consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável pela construção da Hidrelétrica de Jirau. “Todos esperam reconstruir em Nova Mutum uma comunidade satisfeita com a preservação de sua vida tranquila como era em Mutum Paraná, compartilhada com o desenvolvimento proporcionado pelos empreendedores”, finalizou.
 

História

A prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Iaripuna e em parceria com a ESBR, está buscando registros que possam comprovar a história de Mutum Paraná. Um antigo morador da comunidade disse que existe um livro tratando do assunto, mas ele ainda não foi encontrado. Dizem os moradores mais antigos que o distrito nasceu junto com a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Antes, havia apenas um seringal, mas com a construção da EFMM, o local tornou-se um ponto de abastecimento de água e lenha para as locomotivas, ponto de partida para o desenvolvimento. Cerca de quatro mil pessoas habitam atualmente no distrito. Antes da construção de Jirau eram apenas 1.500 habitantes.

Fonte: Augusto José

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