Quinta-feira, 14 de maio de 2015 - 16h27
A Prefeitura de Porto Velho realiza em novembro o Festival Internacional Sons da Floresta, evento que reunirá na capital de rondoniense os maiores nomes da música ambientalista internacional. O festival será nos dias 06 e 07 de novembro no Parque Circuito. Dois nomes já foram confirmados pela Fundação Municipal de Cultura (Funcultural), são eles, Fada Fred e Gleice. Outro artista relevante do movimento, o francês Mano Chao, deve confirmar a participação nos próximos dias.
“Qual é a intenção da prefeitura com esse projeto? Em primeiro lugar, é unificar as pautas culturais e ambientais do município, ou seja, fazer com que as ações da Funcultural dialogue com as da Sema quando houver o viés cultural e vice-versa. Em segundo lugar, é trabalhar a valorizar da Amazônia, trabalhar a questão da preservação ambiental para que o mundo perceba que o povo da região está preocupado com essa questão”, explicou Marcos Nobre, presidente da Funcultural.
O festival manifesto da floresta é uma articulação que envolve não apenas a Prefeitura de Porto Velho, mas várias lideranças ambientalista e indígenas, como Almir Naraymoga Surui, do Indígena paiter surui, ganhador do prêmio “Herói da Floresta” concedido pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), em 2013, pelo trabalho de conservação da Terra Indígena 07 de Setembro, localizada na fronteira de Rondônia e Mato Grosso.
“O Almir é uma referência internacional nessa questão ambiental. Recentemente ele foi convidado para assumir uma cadeira na ONU para trabalhar essas pautas amazônicas. Ele é o principal articulador do festival. Os próprios artistas que virão, ele é que está fazendo contato”, explicou o presidente da Funcultural.
Marcos Nobre também justificou a realização do festival em face da crise ambiental que vive o mundo hoje, com o aquecimento global que ameaça a vida no planeta, a crise hídrica — em São Paulo —, a enchente em Rio Branco, no Acre, similar a que atingiu Porto Velho no ano passado, e mais recentemente, o terremoto que matou milhares de pessoas no Nepal.
Para ele, são fenômenos naturais que não podem ser esquecidos, daí a necessidade desse “grito de alerta”, de um manifesto em prol da vida no planeta. E a importância do evento, está no fato dele ser articulado e financiado por meio de um acordo internacional que envolve a prefeitura, a ONU e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
“Os olhos do mundo vão está voltados para Porto Velho, em novembro. E além dos que já foram contactados, estamos também tentando trazer artistas do Senegal, da Espanha e do Quênia e de bandas que desenvolvem trabalhos que desenvolvem trabalhos com essa vertente ambientalista cultural”, explicou o presidente da Funcultural.
Fonte: Joel Elias
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