Sexta-feira, 13 de novembro de 2009 - 06h40
A Prefeitura de Porto Velho está investindo cerca de R$ 120 milhões em drenagem visando dar velocidade ao escoamento das águas fluviais na capital. As obras, em diversas áreas da cidade, já estão em execução e devem ser concluídas até o final do próximo ano, afirmou o prefeito Roberto Sobrinho, que determinou aos secretários Jair Ramires (Semusb) e Marcelo Fernandes (Obras) operação de urgência para reduzir as alagações nos pontos críticos da cidade causadas pela forte chuva que caiu na última segunda-feira (09). Em um único dia, choveu a metade do que estava previsto durante todo o mês de novembro,segundo informações do Serviço de Vigilância da Amazônia (Sivan).
São dez máquinas e 50 garis trabalhando desde a última segunda-feira em cinco pontos da cidade considerados críticos- bairros Lagoa, Lagoinha, Fortaleza, Flamboyant e Parque Ceará.Ontem (10), durante todo o dia, parte das máquinas e trabalhadores se concentraram no bairro Lagoa, na avenida Guaporé, próximo ao Cemetron, que foi tomado pelas águas.Os outros maquinários e homens foram distribuídos entre os demais pontos. A alagação no bairro da Lagoa está sendo provocada pela obstrução de dois igarapés- o da Lagoa, que teve parte dele aterrado pelas empresas que têm o domínio da área de aproximadamente 400 mil metros quadrados e também pelas famílias, uma média de duas mil, que ocuparam parte do bairro.
As máquinas retiraram o aterro de cima do igarapé, os entulhos e limparam as bocas de lobo e suas respectivas caixas. As empresas que aterraram o igarapé, segundo Jair Ramires, devem ser multadas, de acordo com o Código de Postura, com valores que vão desde um salário mínimo até R$ 30 mil. Parte das manilhas das caixas de escoamento das águas fluviais, onde ficam as bocas de lobo, estavam entupidas com pedras e concreto. Os funcionários da Semusb tiveram que retirar os entulhos. “ Não temos como resolver o problema das alagações se a população continuar a jogar lixo nas ruas, nos igarapés, e os empresários, pensando unicamente em si, obstruírem os canais”, declarou Ramires.
Neste local, uma empresa chegou fazer uma pequena barragem, fechando o canal da lagoa, para construir um condomínio. “ Da forma como eles estão fazendo, as pessoas que forem morar no residencial, terão que comprar um barco para andar”, declarou Ramires, destacando que o Código de Postura será aplicado com rigor. É comum também no bairro da Lagoa encontrar resto de entulhos de construção em frente às casas, contribuindo ainda mais para a obstrução do escoamento das águas.
Mas essa é a realidade da maioria dos bairros da capital. Durante o trabalho de limpeza dos igarapés, a equipe chega a encontrar geladeiras, fogões e móveis velhos. “As pessoas usam os canais como lixeira e o resultado é este que estamos vendo”, declarou o secretário.
Parque Ceará
Neste ponto, além dos entulhos nos canais, a situação piora porque a canalização instalada na administração do ex-prefeito não comporta o volume de água. Foram colocadas manilhas de 80 centímetros, quando seriam necessários 03 manilhas de um metro cada uma. A situação nesse bairro não está pior em virtude do trabalho de limpeza dos canais realizados pela Prefeitura ano passado na região do Tancredo Neves, para onde é escoada água proveniente do Parque Ceará. O secretário Municipal de Projetos e Obras Especiais (Sempre),Israel Xavier afirmou que até o final do ano a manilha de 80 centímetros deve ser substituída por outras de tamanho adequado. A limpeza dos canais e tapa buraco são ações rotineiras da Prefeitura. Jair Ramires explicou que este ano está limpando os canais que não foram desobstruídos ano passado.
Fonte: Emília Araújo
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