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Prefeitura esclarece que mudança na Av 7 de Setembro


A Prefeitura de Porto Velho esclarece- diferente do que tem sido divulgado em alguns meios de comunicação, de que o Município investirá 90 milhões de reais na inversão da Sete de Setembro- que esse valor será utilizado na aplicação de todo o Plano de Mobilidade Urbana (Plamur) que inclui dezenas de ações como: a construção de três terminais de integração; 100 quilômetros de ciclovias em 22 trechos de ruas e avenidas; 17 quilômetros de faixa exclusiva para corredor de ônibus; mais 130 quilômetros de calçadas padronizadas; ampliação da rede de ciclovias e ciclofaixas; implantação de mais sinalização e semaforização; mudanças na Avenida Carlos Gomes e na Sete de Setembro; melhorias e instalação de abrigos para usuários de coletivos e outras.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran), além destas ações, a aplicação do Plano de Mobilidade contempla todas as áreas, todos os sistemas modais o que dará uma nova dinâmica no trânsito da cidade. Há a preocupação com o pedestre, com o ciclista, com o transporte público e com o trânsito normal.

O plano foi elaborado de acordo com a lei de mobilidade urbana, foi aprovado pelo Governo Federal, que também garantiu os recursos a serem aplicados e apresentado à população de Porto Velho em diversas audiências promovidas pela Semtran em várias regiões da cidade no ano de 2013.

A política de mobilidade urbana a ser aplicado dará um tratamento integrado ao planejamento dos transportes e o planejamento do uso do solo; prioridade ao transporte coletivo em relação ao transporte privado, com a implantação de vias exclusivas para ônibus; melhorar as condições para circulação de pedestres, o que inclui acessibilidade às pessoas com deficiências; dar maior fluidez no trânsito e ao mesmo tempo diminuir o número de acidentes e retirar o tráfego pesado do centro da cidade.


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Um dos serviços mais criticados pela população, o transporte coletivo será readequado para garantir maior agilidade e segurança nos deslocamentos dos usuários de ônibus. As propostas são à curto, médio e longo prazos com ações que vão desde a construção de terminais de integração, pontos de parada até a implantação de mais faixas exclusivas e/ou preferenciais, os chamados corredores de ônibus, aumento da frota e diminuição na quilometragem e no tempo a ser percorrido.

A proposta é implantar linhas com itinerários mais eficientes que obedeça aos desejos de viagens resultantes das pesquisas de origem e destino, levando o usuário há ter um tempo gasto em viagem menor do que o encontrado no sistema atual. Haverá ainda a readequação da oferta de viagem que será feita de acordo com a linha, para que o nível de ocupação médio dos veículos seja dimensionado para no máximo 90% da lotação total.

É previsão também que ocorra uma diminuição tanto no tempo médio de espera como também na redução do tempo de deslocamento por usuário. Para isso há a necessidade da readequação da tipologia da frota e reduzir os intervalos inferiores a 30 minutos em 92,1% das linhas com a reformulação dos itinerários para melhorar o serviço de transporte urbano na cidade. A readequação reduzirá o percurso médio percorridos pelos ônibus para 937,68 quilômetros/mês. Hoje é de 999,64 quilômetros/mês. Para aferir esse resultado é levado em conta Tempo Generalizado ou Tempo Médio de viagem que engloba, o tempo de caminhada do usuário, tempo de espera, tempo de viagem, tempo de caminhada, tarifa (transformada em tempo) e transbordo (desconforto medido em tempo).

A melhoria da frota também foi alvo de estudo do Plano de Mobilidade. Atualmente existem 52 linhas de ônibus em operação em Porto Velho, 28 operadas pela empresa Três Marias e 24 pela Rio Madeira. Essas linhas são atendidas por uma frota de 168 veículos, sendo 84 ônibus por empresa. Os estudos da Logitrans, que executou os estudos para a implantação do Plamur, apontam que para atender a demanda, a frota ideal é de 210 veículos com a utilização de duas tipologias de veículos: micro-ônibus para o transporte entre 10 a 20 passageiros sentados e ônibus padrão para no mínimo 80 passageiros. Nos dois casos, os veículos terão que ter espaço reservado para cadeirantes ou cão guia.

Outra mudança significativa será com relação aos corredores exclusivos para ônibus. Atualmente, dentro do sistema de transporte coletivo da cidade existe aproximadamente 1,1 km de faixa exclusiva, implantada na avenida. 7 de Setembro, no Centro. No Plamur, o número de faixas exclusivas será seis vezes maior do que o atual, o que representará um aumento de 17 vezes a extensão de faixas para ônibus. A implantação dos corredores será nas sete vias mais movimentadas da cidade. Na Rogério Weber, entre a Rua João Alfredo e avenida D. Pedro II, serão 1,20 Km; na 07 de Setembro, entre as avenidas Farquar e Jorge Teixeira, serão 2,55 Km; na D. Pedro II, entre as avenidas Farquar e Jorge Teixeira, serão mais 2,55 Km; na avenida Campos Sales, entre a D. Pedro II e a Almirante Barroso, serão 50 metros; na Almirante Barroso, entre Campos Sales e Nações Unidas, 75 metros; na Nações Unidade, entre Campos Sales e Nações Unidas, 1,30 quilômetros. O mais extenso corredor de ônibus será o da Avenida Rio de Janeiro, que terá 9,02 quilômetros, delimitado pelas avenidas Jorge Teixeira e Mamoré.
Com essa intervenção será possível melhorar o tempo de viagem da linhas, com o aumento da velocidade média para se fazer o percursos, tornando o sistema de transporte urbano mais atrativo face aos sistemas privados. A implantação de vias prioritárias é apontada como alternativa para os eixos com mais de 20 viagens no horário pico, ou seja, vias por onde circulam um ônibus a cada três minutos.

Outro sistema que será melhorado com o Plano de Mobilidade Urbana será o de integração entre as linhas. O levantamento feito pela Logitran revelou que o atual sistema é pouco eficiente sem muita utilidade prática. Para melhorar o sistema o plano prevê a implantação três terminais de integração na cidade. Um será no Centro, na Avenida João Alfredo; outro, no 04 de Janeiro, na Avenida Calama; e o terceiro, no JK, na Avenida Mamoré com a Rio de Janeiro.

A integração temporal possibilita ao usuário realizar transferências entre diferentes linhas do sistema em um determinado período de tempo, transbordo que pode ser feito em qualquer ponto do sistema. Outra vantagem, é que o sistema utilizará o modelo misto tronco-alimentadores e serviços diretos e também veículos menores em áreas de baixa densidade e veículos maiores nos corredores localizados nas área de alta densidade demográfica. Com isso, o próprio sistema terá a capacidade de adequar a demanda e a oferta, em função das características da área a ser atendida, garantir mais uma maior frequências nas viagens alimentadoras e troncais, e o aumento da velocidade com implantação de faixas exclusivas

Fonte: Meiry Santos/Joel Elias

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