Quarta-feira, 23 de março de 2011 - 11h36
A última reunião que antecede a entrega de 120 casas para as famílias beneficiadas pela Prefeitura com o Projeto Candelária, aconteceu ontem (21) no Teatro Banzeiros. A equipe técnica da secretaria municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semur) repassou informes técnicos sobre os procedimentos para posse, que acontecerá na sexta-feira (25), às 9 horas, na área construída no bairro Marcos Freire. Participaram da reunião cerca de 500 pessoas que estavam habitando em áreas de risco, oriundas dos bairros Lagoinha, São Sebastião, Baixa da União, Candelária I e Canal Tancredo Neves, e que foram cadastradas pela Semur para receberem gratuitamente as novas casas.
As moradias fazem parte de uma parceria entre a Prefeitura e o Ministério das Cidades para atender as famílias que há anos sofriam com a falta de um lugar adequado para morar. Um dos exemplos é a dona de casa Ivanilda Ribeiro, 29 anos, dois filhos, que morava há seis anos no bairro Baixa União. Todos os anos, ela enfrentava alagações na residência, com a presença de ratos, cobras e muita sujeira. Depois ela teve que sair do ambiente e morar de favor, num barraco no fundo do quintal de uma amiga. ”Agora vou ter um lugar seguro e posso planejar meu futuro” – disse.
Outro beneficiado é o oficineiro Carlos Augusto, 59 anos, separado, que morava no bairro Lagoinha e por diversas vezes teve sua habitação destruída pela chuva. Ele morou no ginásio de esportes durante seis meses até alugar um quarto para habitar enquanto esperava a casa nova. Carlos conta alegre que a espera de anos chegou ao fim, quando na sexta-feira (25) entrará na casa própria. “Ano que vem vou melhorar o ambiente e já posso pensar em receber os filhos e netos em casa” – planejou o dono do imóvel.
Apoio
Na reunião a doméstica Maria de Fátima do Nascimento Gomes, 59 anos, emocionou a platéia ao contar mais uma história de luta pela casa própria. Ela disse que há cinco anos a assistência social da Semur bateu em sua porta e lhe deu apoio para realizar o sonho, indo além do projeto de construção civil. O esposo de Fátima é cadeirante e enquanto aguardava a entrega do imóvel, a secretaria prestou assistência médica e social a família, inclusive nos momentos de dificuldade financeira quando não podia mais ajudar o marido e pagar aluguel. “Quero agradecer a prefeitura porque durante os cinco anos enquanto esperava a casa fui atendida em tudo pela assistência social” – agradeceu.
A entrega das casas
O plano de reassentamento previu toda atenção possível às famílias, com o objetivo de minimizar os impactos da mudança. Na reunião, dirigida pelos técnicos da secretaria com a presença do secretário Ian Kléber Cerqueira e da adjunta da Semur Mônica Carvalho, foram reforçadas as informações de que as casas serão entregues por meio de sorteio e conforme critérios de prioridade estabelecidos por lei, como é o caso de portadores de necessidades especiais e idosos. “A entrega das casas significa a concretização de um trabalho iniciado desde 2005, na administração do prefeito Roberto Sobrinho, que tem como finalidade atender as famílias que precisam porque estão vulneráveis. A secretaria faz um mapeamento das áreas de risco e desenvolve um planejamento habitacional voltado para o atendimento prioritário dessas famílias” – disse Ian.
Mais de 2 mil pessoas já foram contempladas pela prefeitura com habitação, sendo pouco mais de 400 por viverem em áreas de risco. O projeto da prefeitura contempla somente as famílias carentes, com renda máxima de até três salários mínimos. E as casas entregues não poderão ser comercializadas sob qualquer forma, de acordo com o previsto nas cláusulas do termo de adesão. Se ocorrer algum caso de negociata o dono do imóvel terá excluído o cadastro e perderá a moradia.
Na sexta-feira começa o processo de mudança, cada família ficará responsável pelo transporte de suas mobílias, ainda que a prefeitura acompanhe todo processo, para que as demandas sejam sanadas com a maior brevidade possível.
Fonte: :Aurimar Lima
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