Quinta-feira, 6 de maio de 2010 - 15h40
A Prefeitura de Porto Velho e o Instituto de Previdência do Município (Ipam) estão em fase de conclusão da implantação do serviço de laqueadura. De acordo com o coordenador de Assistência do Ipam, Sid Orleans, o serviço está na fase final de estruturação para ser inserido na cobertura do plano de saúde municipal. “É um sonho antigo das servidoras e das dependentes, que em breve se tornará realidade. O prefeito Roberto Sobrinho aprovou de imediato que o serviço fosse implantado e deu total apoio para alcançarmos este resultado. Já abrimos um código para o serviço e assim que terminarmos os ajustes técnicos será iniciado mais este serviço importante, tanto para as mulheres quanto para a própria prefeitura”, enfatizou o coordenador.
As mulheres que pretenderem realizar a laqueadura serão atendidas pela assistência social do instituto, preencherão um questionário e somente se estiverem dentro do permitido pela lei de do Planejamento Familiar, nº 9.263 de 1.996 (§7º, do artigo 226 da Constituição Federal) poderão fazer o tratamento. Por ser uma cirurgia seletiva e não de urgência, as pacientes farão a consulta obedecendo ao critério padrão para todo atendimento médico oferecido pelo Ipam.“Este método não é recomendado para mulheres jovens e para aquelas que ainda desejam ter filhos, também não protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, ou seja, apesar da mulher não mais engravidar, se for o caso, ela deverá exigir nas relações sexuais o uso de preservativos”, alerta Sid Orleans.
Outra novidade que será implantada futuramente no Ipam, é o serviço de vasectomia, que está na fase inicial de estudo e preparação para a inclusão.
Sobre a laqueadura
Segundo a Lei, para ser submetida à laqueadura, ou ligadura de trompas ou esterilização feminina, a mulher precisa ter mais de 25 anos, dois filhos nascidos vivos, participar de reuniões de Planejamento Familiar e entrevistas com o setor de assistência social do instituto. A cirurgia só será realizada se partir da vontade da mulher e também do marido, já que é irreversível.
A orientação médica é que a escolha pelo tratamento deve ser tomada com muita certeza e total ciência dos possíveis resultados futuros da decisão tomada. A mulher está sujeita a sofrer danos psicológicos e muitas chegam a se arrepender. O principal problema futuro é a vontade de fazer a reversão da cirurgia, cerca de 60% das pacientes que querem fazer reversão é porque mudaram de parceiro, os demais casos são porque perderam filhos e até por mudança nas condições financeiras.
A cirurgia
A laqueadura é uma cirurgia de mais ou menos 3 (três) centímetros para alcançar as trompas uterinas, que são amarradas e depois cortadas impedindo assim, a passagem do óvulo. Desta maneira o espermatozóide não encontrará o óvulo, evitando a fecundação. A esterilização não poderá ser feita em momentos de aborto ou parto, a menos que novas gestações ofereçam risco de vida para a mulher ou futuros filhos. A laqueadura é uma cirurgia com os mesmos riscos que outras exigindo exames pré-operatórios, internação e anestesia.
Fonte: Fabrícius Bariani
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