Quinta-feira, 5 de junho de 2014 - 06h17
Um terreno de 1.047,00 m², localizado na avenida José Vieira Caúla, no bairro Igarapé, foi doado pela Prefeitura de Porto Velho ao Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (Nacc). A doação foi autorizada pela Câmara Municipal com a aprovação de um projeto do Executivo, transformado na Lei nº 2151, de 16 de abril de 2014, sancionada pelo prefeito Mauro Nazif. Na área será construída a sede da entidade que hoje funciona em um estabelecimento alugado.
Na solenidade ocorrida nesta quarta-feira, 04, no gabinete da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (Sempla), o prefeito Mauro Nazif disse que era uma obrigação do poder público municipal e o mínimo que a prefeitura poderia fazer para apoiar as ações da entidade que presta apoio as crianças e adolescentes de outros municípios acometidas de câncer, que estão em tratamento da doença em Porto Velho.
“Esse é uma responsabilidade que é do poder público, seja o município seja o estado. E quando a sociedade civil se mobiliza para trazer essa responsabilidade para ela, temos mais é que dar apoio incondicional a iniciativas como essa. E temos mais é que agradece essa parceria que beneficiará dezenas, centenas de crianças na capital de Rondônia”, disse o prefeito.
O secretário Christian Camurça, da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semur), lembrou que a missão que recebeu do prefeito foi a de agilizar o trâmite do processo para que a doação acontecesse o mais rápido possível. “O prefeito nos passou essa determinação e não envitamos esforços para que ela fosse cumprida. Esse é um projeto de grande alcance social que trata do futuro de várias crianças”, afirmou.
O presidente da Nacc, Sidney Rodrigues de Matos, adiantou que a previsão é de que a construção da sede da organização não-governamental inicie imediatamente. “Esperávamos apenas a entrega da escritura para que a doação fosse concretizada. Já temos dinheiro em caixa para iniciar a obra, mas vamos continuar recebendo as doações das pessoas que queiram ajudar essas crianças”, revelou.
O Naac é uma associação civil de assistência social, sem fins lucrativos e oferece às crianças e adolescentes com câncer hospedagem ao paciente e um acompanhante, odontologia, alimentação, terapia ocupacional, fisioterapia e atividades pedagógicas. As atividades abrangem todo estado de Rondônia. O núcleo é muito procurado por famílias de baixa renda que tem alguma criança ou adolescente que sofre com câncer.
Nasceu da iniciativa de médicos é funcionários do hospital de Base Ary Pinheiro, em 1997, ano que começou a funcionar num cômodo de uma servidora da unidade de saúde. O núcleo oferece, as crianças e adolescentes com câncer, hospedagem ao paciente e a um acompanhante, assistência social, odontológica, alimentação, terapia ocupacional, fisioterapia e atividades pedagógicas.
Atende também nos períodos de consulta, exames e tratamento ambulatorial e outros procedimentos médicos, que não exijam internamento hospitalar do paciente. O Nacc realizará ainda campanhas educativas e de conscientização, voltadas para os pais e para a sociedade em geral. Atualmente, 90 crianças são atendidas pelo Nacc.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam mais de 9 mil novos casos de câncer infantil por ano no Brasil. A doença é a terceira causa que mais mata crianças e adolescentes no país, perdendo apenas para acidentes e casos de violência à juventude. O câncer é a primeira causa de morte por doença após o primeiro ano de idade até o fim da adolescência (1 ano até 19 anos).
O câncer infantil corresponde a um grupo de diversas doenças. Elas têm em comum a proliferação descontrolada de celular anormais e pode ocorrer em qualquer parte do organismo. Nas crianças os tipos mais comuns são leucemia, tumores no sistema nervoso central e no sistema linfático. Também acometem os jovens outros tumores que podem aparecer no sistema nervoso periférico, rins, retina ocular e ossos.
Ainda de acordo com o Inca nas últimas quatro décadas, os avanços da medicina com relação ao tratamento do câncer na infância e na adolescência foi significativo, pois atualmente, em torno de 70% das crianças acometidas pela doença podem ser curadas se for diagnosticada precocemente e tratadas em centros especializados. O tratamento adequado pode proporcionar boa qualidade de vida após a retirada da doença no organismo.
Fonte: Joel Elias | Fotos: Medeiros
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