Sexta-feira, 11 de novembro de 2011 - 15h41
Em entrevista ao programa “Bom Dia Rondônia”, da TV Rondônia, nesta sexta-feira, 11, o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, foi enfático em afirmar que a construção da nova rodoviária da cidade não irá impactar o trânsito às proximidades do local onde será construída, (avenida Jorge Teixeira entre a Dom Pedro II e a Carlos Gomes, no Centro).
O projeto arquitetônico da nova rodoviária foi lançado na última terça-feira, 08, pelo prefeito e pelo governador Confúcio Moura. A obra está orçada em R$ 10 milhões e o custo será compartilhado entre a Prefeitura de Porto Velho e o Governo do Estado, que disponibilizarão R$ 5 milhões cada.
Ao ser questionado, Roberto Sobrinho adiantou que antes de decidir pela permanência da rodoviária no mesmo local, a prefeitura encomendou um estudo técnico para diagnosticar os impactos no entorno. “Ficou constatado que o trânsito nessa região da região não sofre tanto influência do movimento na rodoviária. O gargalo ali é o grande movimento de corretas que utilizam a Jorge Teixeira para chegar a balsa. Pra se ter uma ideia, ao longo do dia 80 ônibus intermunicipais e interestaduais fazem embarque e desembarque na rodoviária, o que não é um número considerável”, disse.
O prefeito voltou a afirmar que a atual rodoviária, inaugurada em 1980, ainda consegue atender a demanda, mas que um novo espaço, com uma estrutura mais moderna passou a ser uma necessidade psicológica diante do bom momento que a capital rondoniense vive atualmente. O crescimento econômico que projeta Porto Velho como uma futura metrópole amazônica, para o prefeito, fez com que os rondonienses passassem a necessitar de uma rodoviária adequada a esse novo tempo.
“A rodoviária representará tudo isso, além de ser um novo cartão postal da cidade. E ela não poderia ser construída em um lugar melhor. É uma área central que, para quem chega a cidade, facilita o acesso de deslocamento porque tudo está próximo. E isso representa também uma redução de custo para os turistas, principalmente com táxi, já que as distância a ser percorrida até o Centro, é menor”, disse.
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Compensações das usinas
O prefeito também foi indagado sobre os benefícios trazidos à população do município, pelas usinas de Santo Antônio e Jirau que estão sendo construídas no rio Madeira. Roberto Sobrinho lembrou que, antes da implantação desses empreendimentos na cidade, foram realizadas várias audiências públicas para discutir de forma os impactos negativos gerados pelas duas obras seriam minimizados.
Foram levantadas várias situações que geraram as condicionantes transformadas nas compensações sociais e ambientais, ou seja, as contrapartidas dos consórcios responsáveis pela construção das usinas (Santo Antônio Energia e Energia Sustentável do Brasil/ESBR) para mitigar esses impactos.
“Os recursos dessas compensações estão sendo investidos em obras e ações que beneficiam diretamente a população, como construção de escolas, unidades de saúde, qualificação profissional, melhoria do trânsito, entre outras ações. Na última terça-feira, por exemplo, entreguei a população do bairro Nacional uma nova unidade de saúde, toda equipada,. Moderna, obra financiada com recursos das compensações”, disse o prefeito.
Roberto Sobrinho também fez questão de frisar que todos os investimentos feitos com os recursos das compensações, tanto da Santo Antônio Energia, quanto da ESBR, estão disponibilizados à consulta pública no site da prefeitura (prefeitura.ro.gov.br) com os números todos detalhados.
O prefeito também falou de sua participação no lançamento do Programa de Qualificação Profissional do Governo Federal, ocorrido em Brasília recentemente, ação coordenada pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Na ocasião, o prefeito assegurou mais de 700 cursos profissionalizantes para o município.
“Essa é a nova estratégia desenvolvida pelo Governo Federal na tentativa de diminuir o número de pessoas que vivem na extrema pobreza no Brasil. São 16 milhões de brasileiros nessa situação. São cursos que proporcionam a essas pessoas a melhorarem de vida com a qualificação profissional, principalmente quem recebe o Bolsa Família e, com isso, sair do programa dando a vaga a outro”, informou o prefeito.
Fonte: Joel Elias
Foto: Medeiros
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