Quarta-feira, 3 de março de 2010 - 16h32
O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, fez nesta quarta-feira (3/3) um longo relato para os vereadores sobre o andamento das obras da prefeitura e a programação para o ano de 2010. Durante a reunião, realizada na Câmara Municipal, ele anunciou para os próximos dias a entrega do Mercado Central totalmente reformado e a conclusão de um condomínio com 240 unidades habitacionais no bairro Triângulo destinadas para moradores de área de risco do próprio Triângulo e da Baixa da União. Para 2010, disse o prefeito, entre outras obras, está previsto o asfaltamento de mais 20 km de ruas, com recursos da prefeitura, além dos 75 quilômetros que já estão em andamento, o encascalhamento das ruas dos bairros Flamboyan, Airton Sena, Teixeirão e São Francisco, a construção de escolas nos bairros Planalto, Flamboyant e Nacional e uma policlínica na esquina da Rio Madeira com Sete de Setembro. Sobrinho também anunciou uma série de obras para os distritos, com asfaltamento e construção de escolas e unidades de saúde, entre outros benefícios. Outras obras, como a revitalização da Madeira-Mamoré, a construção do Porto do Cai N´Àgua e os viadutos continuam dentro dos respectivos cronogramas.
O prefeito expôs aos vereadores as dificuldades provocadas pelas obras de implantação da rede de água, sob a responsabilidade do Governo do Estado, que estão danificando o asfalto, sem que as empresas responsáveis pelo serviço façam os reparos necessários, conforme determina o contrato de construção. O prefeito convidou os vereadores para participar de uma comissão formada por representantes do Governo do Estado, da Prefeitura e da Caixa Econômica Federal - que é quem financia as obras - para fiscalizar o andamento dos trabalhos e obrigar as construtoras a obedecerem os termos dos contratos. Segundo o prefeito, a demora no andamento das obras de instalação da rede de água está impedindo o asfaltamento de várias ruas da Capital, “porque a CEF só libera os recursos depois que estiver concluída a construção da rede de água”.
Atendendo a uma solicitação dos vereadores, Roberto Sobrinho falou sobre o repasse dos recursos das contrapartidas das UHE do Madeira. “As obras referentes às compensações de Santo Antônio estão andando satisfatoriamente, já com relação a Jirau, está havendo uma lentidão, sendo que este assunto será tema de uma reunião na próxima semana”, informou.
O prefeito ressaltou o bom momento econômico e o grande número de benefícios que Porto Velho está recebendo. Mas como tudo tem um preço, o fato de a cidade ter virado um canteiro de obras também provoca problemas, como a falta de trabalhadores, dificuldade que está ocasionando um aumento do preço da mão de obra, que, acrescido à elevação do preço de insumo, está criando problemas para algumas empresas que venceram licitações e não conseguem cumprir o cronograma das obras. “Um caso emblemático é a Vieira Caúla, onde a empresa não deu conta da obra e abandonou o projeto, obrigando a prefeitura a fazer uma nova licitação. Também é o caso da Mamoré, onde está prevista drenagem, asfalto e a construção de uma ciclovia”, citou.
Além de problemas relacionados com as empresas, também ocorrem problemas de ordem judicial. “É o caso do conjunto residencial localizado na Candelária, onde foi feita uma denúncia de que o local abrigaria um sítio arqueológico. “Tivemos que parar o serviço, por força de uma liminar, para provar que não havia impedimentos legais para a construção, o que atrasou a obra e consequentemente aumentou o seu valor, criando um grande problema para o andamento dos serviços”, explicou Sobrinho.
Na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré também houve atraso da obra porque a justiça acatou a denúncia de uma entidade de que os serviços não estavam atendendo às exigências de preservação do patrimônio, além do período de dois meses que a obra ficou paralisada para que fossem retirados os comerciantes que atuavam no local. . “Mais uma vez perdemos tempo e dinheiro”, lamentou o prefeito. Outro caso citado pelo prefeito é a praça do Caladinho, onde a empresa não apresentou as certidões necessárias para que a prefeitura faça o repasse do pagamento. Sem dinheiro, a obra foi paralisada”. Além do prefeito, participaram da reunião com os vereadores, os secretários de Obras (Semob), Marcelo Fernandes, de Projetos Especiais (Sempre), Israel Xavier, e de Programas Especiais (Semepe) , Pedro Beber, e de Serviços Básicos (Semusb), Jair Ramirez.
Fonte: Ana Aranda
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