Quinta-feira, 29 de outubro de 2009 - 07h22
O Senado pode ter quatro paranaenses a partir de 2010. O que parece surreal está perto da realidade graças a uma trama que envolve compra de votos, cassação de mandato e um estado cuja capital, Porto Velho, está a 2412 quilômetros de distância de Curitiba. A história começa nas eleições de 2006 em Rondônia, mas passa por Cascavel, no Oeste paranaense.
Expedito Júnior ganhou a disputa para senador com 267 mil votos (39% do total). Em segundo lugar, ficou Acir Gurgacz (PDT-RO), com 210 mil votos (30%). A guerra entre os dois, no entanto, não acabou com a proclamação do resultado.
Expedito Júnior assumiu a cadeira na marra, cercado por denúncias cabeludas. Acusado de empregar “formiguinhas” (cabos eleitorais de última hora) nas vésperas da votação, ele foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) em 2007, mas recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ganhou.
Depois, o próprio Gurgacz moveu ação contra o rival. A denúncia aponta que Expedito Júnior teria pago R$ 100 por voto a funcionários da empresa Rocha Segurança e Vigilância Ltda, que pertence ao irmão do senador eleito, Irineu Gonçalves. O TRE-RO novamente considerou a denúncia procedente.
Mas em qual parte da história entra o Paraná? Acir Gurgacz é filho de Assis Gurgacz, fundador da União Cascavel de Transportes e Turismo (Eucatur), primeira empresa de ônibus a fazer a linha Norte-Sul do Brasil, na década de 70. E Assis Gurgacz, o pai, é suplente de Acir no Senado, mesmo morando em Cascavel.
Ao que tudo indica, Acir deve assumir a vaga de Expedito Júnior, mas não deve esquentar o posto. A pretensão dele é se candidatar a governador de Rondônia, com boas chances de vitória. Se isso acontecer, Assis fica com a vaga até 2014.
Do outro lado, Assis também é alvo de uma investigação da Polícia Federal que apura fraudes em empréstimos da Eucatur junto ao Banco da Amazônia S.A. Há quatro meses, a superintendência da PF de Manaus confirmou irregularidades no repasse de pelo menos R$ 3 milhões. Assis negou, mas a mancha permanece.
Enquanto o emaranhado judicial de ambos os lados não se resolve, o Paraná segue com três senadores, assim como as demais 26 unidades da federação. O inegável é que Assis, mesmo eleito por uma chapa de Rondônia, tem laços mais fortes com os paranaenses. Difícil é garantir por A+B que, nesse caso, quatro seria melhor que três.
Fonte: Gentedeopinião com informações do jornal Gazeta do Povo
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