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Porto Velho terá novo Centro de Reabilitação


A prefeitura de Porto Velho, por meio de seu administrador assinou a Ordem de Serviço para o início da construção do Centro de Reabilitação da capital. A unidade será construída, no bairro Pedrinhas, na esquina da rua Jamari coma Padre Chiquinho, a lado da policlínica Ana Adelaide. A previsão da empresa é concluir a obra em quatro meses. O centro terá uma área construída de 1.200 metros quadrados e terá consultório de fisioterapia, sala de espera, sala de cinesioterapia (tratamento por meio do movimento ou exercícios) e mecânica, psicomotricidade, espaço para terapia ocupacional individual e em grupo, hidroterapia, box de espera, rouparia, sala de utilidades, área de convívio e piscina térmica.

A obra está orçada em R$ 1,07 milhão custeada com recursos próprios do município. O centro terá ainda uma equipe de 12 fisioterapeutas, que participaram da elaboração do projeto predial, dando sugestões aos engenheiros para que o espaço pudesse ficar mais adequado ao atendimento especializado que prestará à população.

O prefeito Roberto Sobrinho lembrou que o município já presta serviço de reabilitação a pessoas com sequelas na policlínica Ana Adelaide, mas o centro será um espaço próprio para a reabilitação ortopédica, um espaço especializado que será referência no estado e na região Norte. O prefeito também explicou a iniciativa. “O que nos levou a investir nessa obra foi o crescimento do número de acidentes de trânsito que tem deixado muita gente com sequelas e que necessitam de tratamento especializado para se reabilitar. Além da construção do centro, também estamos contratando mais profissionais para trabalhar no Hamilton Gondim e no Manoel Amorim de Matos, que com a saída do pronto atendimento, serviço que agora é feito pelas Upas, passam a oferecer novos serviços à população como fisioterapia, pediatria e ginecologia. E todo o sistema funciona integrado, de forma planejada para podermos ofertar mais serviços à população”, disse o prefeito.

O secretário de Saúde, Williames Pimentel, também justificou a necessidade de criação do Centro de Reabilitação, afirmando que as principais causas de óbitos em Porto Velho são, em primeiro lugar os acidentes de trânsitos e em segundo os casos cardiovascular. A necessidade da construção do Centro de Reabilitação também são mostrados nos dados epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). “Eu, muito respeitosamente chamo de o nosso mini Sarah Kubistchek. E é uma iniciativa que demonstra à população uma ação da prefeitura voltada a recuperar pessoas sequeladas, que tiveram amputações, que tiveram atrofias de membros, para que elas possam à convivência social, laboral e familiar. E isso, diga-se de passagem, é um marco, pois passamos a ter um serviço de uma amplitude muito maior do que o já existente. Com o Centro de Reabilitação também vamos deixar de enviar pacientes para serem tratados fora do domicílio. Será uma obra de grande valia para o fortalecimento do Sistema único de Saúde de Porto Velho, principalmente na reabilitação de pacientes”, disse.
 

Upas 24 Horas

Nos 10 primeiros dias de funcionamento, as Unidades de Pronto Atendimento (Upas) das zonas leste e sul de Porto Velho já fizeram 6.032 atendimentos e 237 suturas. Na Upa da Zona Leste foram feitos 3.097 atendimentos e 146 suturas. No da zona sul, 2.935 atendimentos e 91 suturas. No mesmo período (de 11 a 21 de setembro) foram encaminhados para o hospital João Paulo 41 pacientes, sendo 15, pela Upa da Zona Leste e 26 pela da zona sul.

As Upas são responsáveis por prestar atendimento de média complexidade, como vítimas de acidentes e problemas cardíacos e contribuem para desafogar as urgências dos hospitais do SUS e reduzir o tempo de espera por atendimento. Nas localidades em que estão em pleno atendimento, as UPAs dão conta de atender, sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro, 97% dos pacientes que as procura. Nessas unidades, o paciente é avaliado de acordo com a classificação de risco, podendo ser liberado ou permanecer em observação por até 24 horas, ou se necessário, ser removido para um hospital de referência.
 

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