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Portadores de Deficiências tem oportunidades na administração municipal


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Dia 21 de setembro é conhecido nacionalmente como o dia de luta do portador de deficiências, em meio às dificuldades enfrentadas no dia a dia. Em alusão à data, a prefeitura de Porto Velho lembra que vem buscando, através de políticas públicas, oportunizar melhorias nas condições de vida destas pessoas como a diminuição do número de deficientes sem emprego, promovendo a capacitação destes para que estejam aptos ao mercado de trabalho.

Outro ponto é que a secretaria municipal de Trânsito e Transportes (Semtran) realiza o cadastramento dos PNE para receberem a credencial de estacionamento reservado para determinadas áreas do centro da cidade, onde o fluxo de carros é mais frequente.

Já a secretaria municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semur) tem disponibilizado 6% das unidades de todos os seus projetos habitacionais. Além disso, a prefeitura vem melhorando o acesso a órgãos públicos.

Em relação as oportunidades de colocação no mercado de trabalho, Sônia Mendes dos Santos, da junta médica da Semad, observa que hoje onde o deficiente vai, em Porto velho, ele tem emprego, porém, as empresas não estão estruturadas, os espaços físicos não estão disponíveis e na administração pública municipal o cenário vem mudando. “Trabalho na secretaria municipal de Administração há 12 anos e só durante o governo do Roberto Sobrinho os deficientes tiveram melhorias, começou-se a mudar as secretarias, passaram a fazer as rampas de acesso, melhorias nas calçadas e inclusive banheiros, quando comecei a trabalhar aqui não havia um exclusivo para portadores de necessidades, hoje tem”, afirma Sônia.

Sônia Santos foi vítima de um assalto, com arma de fogo, há 20 anos, e teve seqüelas irreversíveis, mesmo assim não se deixou vencer pelas adversidades, hoje está se formando em psicologia e está aprendendo a dirigir. “Tenho uma vida normal, trabalho muito, e acho que os próprios deficientes devem correr atrás dos seus direitos e não devem se acomodar, ou usarem disso como uma muleta para não crescer na vida”, explica Sônia.

Lucivânia dos Santos Teles, professora de história, destaca que através de campanhas de conscientização os portovelhenses mudaram sua concepção sobre as necessidades especiais. “Eu nunca me vi como deficiente, em tudo que faço procuro dar tudo de mim para alcançar meus objetivos. Acho que hoje a sociedade tem outro olhar sobre o deficiente e as minorias”, comenta Lucivania dos Santos Teles, professora de história.

Altamir Bassalo é auxiliar de administração desde 1988, e se sente realizado por estar inserido no mercado de Trabalho. “Trabalho com processos, abro e fecho arquivo, e muitas outras atividades e acredito que se nos inteirarmos sobre nossos direitos teremos acesso a muitas outras coisas, pois temos leis que nos amparam”, afirma Altamir.

Servidores Municipais

Na administração de Porto Velho, ainda são poucos os servidores municipais portadores de necessidades especiais. De acordo com a Divisão de Cadastro da secretaria municipal de Administração, o município emprega hoje 22 profissionais, entre as secretarias municipais de Serviços Públicos (01),de Assistência Social (02), de Saúde ( 03), de Meio Ambiente (02), de Educação (07), de Obras (01), Gabinete (01), Procuradoria Geral do Município (04) e Controladoria Geral do Município (01).

No penúltimo concurso, em 2001, não houve vagas disponíveis para o PNE, mas no último concurso, 2006, já na administração do prefeito Roberto Sobrinho foram abertas centenas de vagas em todas as áreas, mesmo assim, poucos se inscreveram para o certame. Os que foram aprovados estão todos trabalhando. “Infelizmente ainda temos vagas que não são preenchidas e acreditamos que a justificativa para a pouca procura é a falta de capacitação destes profissionais” argumentou o secretário Joelcimar Sampaio.

Exemplo

Portadora de deficiência visual, a jornalista Négia Dandara, lotada no gabinete do prefeito Roberto Sobrinho é um exemplo de profissional que não se deixou abater. Aos 23 anos, a jornalista estudou, concluiu a graduação em Jornalismo, mesmo com a visão sub normal ( H 54,1), participa de todos os concursos possíveis dentro da sua habilitação. A deficiência visual da jornalista não a impede de ser uma servidora que cumpre suas tarefas com dedicação e sem sofrer preconceito. “A minha deficiência nunca foi motivo de impedimento profissional nem social. Convivo com meus colegas com muita tranquilidade, cumpro minhas atribuições e sou muito grata por todas as oportunidades que a vida me deu” afirmou Dandara.

Fonte: Rebeca Barca / Nara Vargas
 


 

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