Segunda-feira, 11 de dezembro de 2006 - 20h47
"O presidente Lula colocou no programa de governo dele a construção das hidrelétricas do Rio Madeira e pediu para que a população aprovasse, a população aprovou este projeto político e agora não quer cumprir". Afirmação é de Jonatas Ramos Macedo, o "Figa", líder do Movimento Hip-Hop de Porto Velho. Ele participou das Audiências Públicas realizadas pelo Ibama para discutir a construção das usinas de Santo Antônio e Jirau.
Segundo Figa, a oportunidade de manifestação nas audiências públicas, garantida para quem se inscrevesse, foi um avanço. "Alguma coisa está diferente. A juventude veio aqui discutir políticas públicas e esse é o primeiro passo para esta mudança. Eu sempre vejo que as pessoas sempre batem na tecla da comparação dos tempos. Falam de maneira coerente, mas voltam ao passado. Manso foi um erro? Samuel foi um erro? Essa agora (Jirau e Santo Antônio) não pode ser um erro".
Figa disse ainda que os ribeirinhos estão receosos por terem sido "enganados a vida inteira. Olhe para o rosto deles e você vai ver. Foram enganados a vida toda e acham que vão ser enganados novamente. Mas estão se esquecendo de um projeto político que nós construímos. É isso que estamos esquecendo, que isso aqui é um interesse político e como eu disse, nós aprovamos, reelegemos o presidente Lula. Fomos nós, foi a gente, o povo, que fizemos estas mudanças. A ditadura, para mim, acabou em 2002. O povo vai cobrar dos empreendedores, vai cobrar do Prefeito, vai cobrar do Governador, que têm que fazer parte deste projeto político. O povo foi chamado aqui para discutir e deve ser chamado a participar daquilo que é público".
JOVENS MORTOS
Figa disse ainda que o ribeirinho quer mudar sua qualidade de vida, "ele quer melhorar sua situação, da mesma forma que o jovem de periferia, onde um jovem está sendo morto à bala diariamente. A população, quando elege o Prefeito e o Presidente, ela não quer saber quem ele é, de onde ele é. A população quer saber se ele vai resolver os nossos problemas. O Presidente é do povo, ele representa o povo. Então o povo quer saber cadê o trabalho, cadê a rua asfaltada, cadê o dinheiro?'
"Porto Velho é uma cidade falida prossegue Figa o Roberto (Sobrinho) arrecada dinheiro e só paga o funcionário público. Vira um ciclo: recebe, devolve, recebe, devolve. Cadê o dinheiro para fazer a cultura? Cadê o dinheiro para o esporte, para o lazer, para o saneamento. De onde virá este dinheiro? O interesse real de todo mundo que está aqui só será resolvido com dinheiro. É o dinheiro que vai dar qualidade de vida às pessoas, não ha outra forma de mudar. Ai as pessoas vem aqui e dizem 'Ah! E o Maio-Ambiente? O boto vai morrer, o peixe vai morrer'. Eu vejo um 'gringo' se dizer beradeiro, vejo um paulista que está há três meses em Porto velho saber tudo sobre peixe. Eu vi muitas coisas nesta audiência, mas não vi ninguém protestar contra os madeireiros que estão acabando com as florestas, e ninguém protesta. Os madeiros estão acabando com as estradas e ninguém protesta", concluiu.
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