Terça-feira, 27 de dezembro de 2011 - 17h19
“Pontos básicos, cruciais da obra, foram relegados, não se sabe se por pressa, amadorismo ou incompetência dos muitos dos ex-envolvidos com a construção. A ligação entre os prédios da frente com o principal, onde fica o gabinete e a residência do governador, por exemplo, não foi licitada adequadamente, e seria impossível a ligação direta entre todos eles. Além da demora, do excesso de uso de elevadores, este erro iria fazer com que os servidores tomassem chuva quando tivessem de ir a outra repartição além da sua”, explicou Castro Neto.
Erro de cálculo
De acordo com o diretor do Desosp, “o local destinado à instalação da central de ar condicionado foi tecnicamente vetado pela engenharia e pela empresa fornecedora, a Hitachi. E pior, foram jogados num quintal da Farquar, onde hoje funciona a DETI, e além de terem várias peças roubadas, suas embalagens foram deterioradas pelo sol e pela chuva. Também os elevadores comprados da Otis, apesar de serem os mais modernos e caros da atualidade, sofreram com a deterioração”, disse.
Dentre os absurdos cometidos, Castro Neto cita ainda um “macro erro de cálculo no projeto, que fez com que o lençol freático fosse rompido e o piso do subsolo completamente inundado, inclusive os poços dos elevadores”, revela, acrescentando que os problemas foram resolvidos pela nova equipe da Deosp e as empresas tiveram que adequar um novo cronograma para concluir a obra e principalmente o prédio principal, o mais atrasado de todos.
Além do atraso na obra, o custo inicial da primeira solução proposta foi orçado em R$ 2 milhões. Ao final de alguns testes, o novo engenheiro chefe da obra, Nélio Alencar, recém eleito presidente do Crea, aprovou a solução proposta por engenheiros das empresas remanescentes e os do Deosp, de construir uma imensa cisterna no sub-solo, que recebe a água do lençol freático por drenos construídos em todo o vão do piso. Isso permitiu a reinício das obras.
Segundo Abelardo Castro, entre tentativas, testes e conclusão dos cálculos, este erro que deveria ter sido evitado no projeto “levou mais de seis meses para ser solucionado. Neste mês de dezembro, finalmente, a OTIS iniciou a instalação dos elevadores e a conclusão do prédio central foi retomada”, disse.
Segundo ele, a Sesau e Seduc devem mudar até fevereiro e em maio todo o complexo estará funcionando no CPA.
Animado com a nova realidade do andamento das obras, Abelardo Castro Neto, informou que outro grave problema foi a falta de recursos não previstos pelo governo anterior no orçamento de 2011 para a conclusão das obras. “Colocaram apenas R$ 500 mil reais. Eram necessários R$ 30 milhões. Tivemos de fazer um projeto de lei para que a Assembléia suplementasse a verba e isso só ficou pronto entre agosto e setembro. Mas gora estamos a pleno vapor” encerrou.
Fonte: Decom
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