Domingo, 4 de novembro de 2012 - 09h35
A prefeitura de Porto Velho está trabalhando dentro da Lei de Acessibilidade realizando a padronização das calçadas e instalando pisos táteis e sinalização adequada na Avenida Sete de Setembro, para que Portadores de Necessidades Especiais e a
população em geral tenham a liberdade de andar pelo maior centro logístico da cidade sem se preocupar com declives. A preocupação é porque existem, só na capital, 43.811 deficientes de acordo com dados da Federação dos Deficientes de Rondônia (Feder). A padronização das calçadas é o cumprimento de um acordo entre a prefeitura e o Ministério Público Estadual, que não só promove o livre acesso dentro de normas previstas na lei, como uma melhoria visual do local, possibilitando a valorização de lojas, bancos e demais estabelecimentos do local.
Segundo o secretário municipal Extraordinário de Programas Especiais, Pedro Costa Béber, atual responsável pela obra, foram realizadas diversas reuniões com representantes das secretarias municipais de Transportes e Trânsito, Postura, Empresa de Desenvolvimento Urbano, Câmara dos Dirigentes Lojistas e Caerd. “Tudo o que foi realizado não foge às normas de acessibilidade que vão desde a sinalização tátil até as rampas que devem ter de 8,33 a 10% de inclinação. Esta é uma obra difícil pelo fato da Avenida Sete de Setembro ser uma das principais e mais antigas ruas de Porto Velho e todas as obras anteriormente realizadas não levaram em conta as leis. Contudo fizemos o melhor possível buscando atender aos comerciantes e transeuntes”, afirma.
Charles José de Oliveira, 34, sofreu um acidente de moto e é cadeirante, mora no bairro Tancredo Neves e pega ônibus todos os dias para realizar tratamento no Hospital de Base. “Agora está mais fácil do que anos atrás, pois percebo que as autoridades estão dando uma atenção maior para os deficientes. Com a melhoria das calçadas no centro da cidade (Avenida Sete de Setembro) conseguimos ter a liberdade de andar facilmente para ir a lojas, bancos e resolver outros problemas. Mas existe muito ainda a se fazer, se eu estiver sozinho eu tenho dificuldades de subir em determinados locais na cidade onde existem rampas muito inclinadas”, disse.
Bruno Rocha de Souza, 28, mora no Jardim Santana, zona Leste, ele conta que o acesso a ônibus melhorou em seu bairro e fala do erro cometido por motoristas em geral. “Se comparar com a realidade de anos atrás, hoje temos uma melhoria grande. Outro problema que enfrentemos é que quando existe uma rampa, muitos condutores de veículos estacionam seus carros naquele local e ficamos sem passagem. Esperamos que o poder público continue com este olhar diferenciado aos Portadores de Necessidades Especiais, pois ainda temos muitas vitórias a serem alcançadas”, lembra.
Fonte: Rebeca Barca
Foto: Medeiros
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