Quinta-feira, 26 de agosto de 2010 - 10h02
O Projeto de Assentamento (PA) Amigos do Campo no município de Machadinho D’ Oeste (RO) foi o primeiro a concluir e iniciar a execução de seu Plano de Recuperação do Assentamento (PRA). Uma equipe composta de 33 profissionais, integrantes do Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES), coordenado pelo Incra, finalizou esse mês o plano, em conjunto com a comunidade.
Neste documento são identificados os problemas e potencialidades do assentamento a partir do diagnóstico participativo feito pelas famílias assentadas (homens, mulheres idosos, jovens e crianças) com apoio técnico. A partir disso, foi definida uma agenda de prioridades por área, com as responsabilidades dos integrantes do grupo e prazos. A elaboração do PRA é o resultado de um processo de capacitação dos técnicos do Ates iniciado em abril deste ano.
O superintendente do Incra/RO, Carlino Lima, explicou que os Planos de Recuperação de Assentamentos têm como base as orientações da nova Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), sancionada em janeiro de 2010. “O objetivo é orientar a construção de sistemas produtivos e estratégias de desenvolvimento rural sustentável, adotando os princípios da agroecologia, com foco na melhoria da qualidade de vida no assentamento”, frisou.
De acordo com o contrato do Incra com o órgão responsável pela execução do programa Ates, a Emater/RO, até o final do ano, os 33 assentamentos dos municípios do programa Arco Verde – Porto Velho, Nova Mamoré, Machadinho d’Oeste e Pimenta Bueno – deverão estar com seus planos de recuperação concluídos.
Amigos do Campo
O PA Amigos do Campo foi criado na década de 1990, originado das fazendas Santa Clotilde, com área de 5.640 ha, e Santa Ana, com área de 1.692 ha, totalizando 7.332 ha, localizadas a 40 km de Machadinho do Oeste, na zona 01 do Zoneamento Sócio, Econômico e Ecológico do Estado de Rondônia. Com 126 famílias instaladas, o valor dos investimentos realizados em benfeitorias e créditos no assentamento pelo Incra foi de aproximadamente R$ 800 mil.
O PA tem sua economia baseada na cultura do café, cultivo de mandioca, cupuaçu, pimenta-do-reino, milho, feijão e banana, a maioria para o consumo da família, além da criação de gado. As principais dificuldades estão no fato de grande parte dos assentados terem que trabalhar fora da propriedade para obter uma renda de subsistência, e ainda a falta de beneficiamento dos produtos e a necessidade de diversificação de culturas nas propriedades.
Fonte: Jeanne Machado
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