Quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 - 06h20
A prefeitura de Porto Velho realizou ontem, quarta-feira, 09, na zona Sul, mais uma etapa da campanha contra a poluição sonora. Uma equipe da secretaria municipal do Meio Ambiente (Sema), percorreu a principal via da região, Avenida Jatuarana, distribuindo fólderes e cópias do Código Municipal do Meio Ambiente, à comerciantes, transeuntes e motoristas que transitavam pela avenida, no centro comercial.
O diretor de Proteção Ambiental da Sema, Fabrício Filipe da Cruz, explicou que a atividade é um desdobramento da ação realizada no centro, que prevê a mobilização em todas as regiões da cidade. “Vamos massificar essa questão para que a população passe a ter conhecimento sobre as situações provocadas pela poluição sonora e também as penalidades que está passível a quem pratica esse crime ambiental”, afirmou.
Ele adiantou ainda, que pelo Código Municipal de Meio Ambiente, a emissão de sons e ruídos em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda, terão que obedecer o interesse da saúde, da segurança, do sossego e do bem estar públicos. “Nessa questão da emissão de som, não pode ultrapassar o nível tolerado. Qualquer som acima dessa frequência é considerado poluição sonora e o infrator pode inclusive ser preso”, frisou. A pena prevista em lei é prisão de 01 a 04 anos.
O código proíbe ainda, a utilização de serviços de alto-falantes e outras fontes de emissão sonora, fixas ou móveis, como meio de propaganda ou publicidade em logradouros públicos. Com relação a propaganda nas lojas, o técnico da Sema explicou que as caixas de som, além do volume na altura permitida, tem que está dentro do estabelecimento e voltada para a área interna da loja.
A empresária Terezinha Brezolin, proprietária de um estabelecimento comercial na Jatuarana, parabenizou a prefeitura pela iniciativa, afirmando que esse tipo de ação é válida e muito importante. “Tem muita gente que abusa mesmo do volume, então esse alerta, serve para que as pessoas possam se educar”, disse. Na próxima semana, será a vez dos moradores e comerciantes da zona Leste, também receberem a campanha contra poluição da prefeitura.
Limite
A poluição sonora ocorre, quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, porém causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas. O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som), para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados.
Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos são vários, como insônia, estresse, depressão, perda de audição, agressividade, perda de atenção e concentração, perda de memória, dores de cabeça, aumento da pressão arterial, cansaço, gastrite e úlcera, queda de rendimento escolar e no trabalho e surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído).
Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante evitar locais com muito barulho; ouvir música num volume de baixo para médio; não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escutar walkman ou mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.
Fonte: Joel Elias
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