Sexta-feira, 30 de abril de 2010 - 06h03
Vivendo um boom populacional com a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, a cidade de Porto Velho enfrenta uma verdadeira crise habitacional. Em conseqüência da migração intensa, se disputam casas à dentadas, a falta de moradias rareou e o preço do aluguel disparou nos primeiros meses do ano. Além disto, o preço dos imóveis chegou a números inconcebíveis.
Para se ter uma idéia do colapso habitacional, prédios de apartamentos inteiros têm sido vendidos na planta ou ainda durante as obras, e as unidades habitacionais populares edificadas pela prefeitura de Porto Velho são disputadas como um exame vestibular de Medicina. Como não bastasse, as invasões de áreas na periferia aumentaram geometricamente nos últimos dois anos.
Casa de uma suíte e dois quartos, em bairros centrais já é alugada à razão de R$ 2 mil (quando há um ano atrás o preço era no máximo R$ 1 mil). O preço da venda dos imóveis também foi às estrelas com o aumento demográfico em regiões no entorno do futuro Centro Administrativo do governo de Rondônia (antiga Esplanada das Secretarias) e na região do shopping Porto Madeira, construído ao lado do Conjunto Marechal Rondon. Até nos bairros distantes como Ulisses e Marcos Freire se assiste uma alta nos valores de venda e de locação, como também em áreas recentemente invadidas que já foram regularizadas pela campanha fundiária da prefeitura da capital, caso do bairro Lagoinha, hoje contando com drenagem, galerias e suas principais ruas asfaltadas.
Com as áreas de saúde, segurança e trânsito já em caos, a chegada de novos migrantes ocasionada pelas hidrelétricas e criação de novas empresas também gerou crise no setor de moradia que esta prestes a entrar em colapso. A situação é agravada no período de chuvas, com as moradias alagadas e necessitando de apoio da Defesa Civil.
Para atenuar a crise habitacional a prefeitura investe pesado na construção de moradias, mas existem na fila mais de 30 mil inscritos disputando casas populares do projeto Minha Casa Minha Gente patrocinada pelo governo federal. Também a iniciativa privada, através de incorporadoras ergue novos prédios populares e conjuntos habitacionais dotados de infra-estrutura para atender uma surpreendente demanda.
Fonte: Carlos Sperança
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