Sexta-feira, 2 de dezembro de 2011 - 18h03
Técnicos da área do meio ambiente do município, estado e União participam da “Oficina de Formadores em Educação Ambiental na Agricultura Familiar — Território da Cidadania Madeira-Mamoré”, realizado pelo Departamento de Educação Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA), em parceria com a Prefeitura de Porto Velho e o Governo do Estado. Aberto nesta sexta-feira, 02 evento acontece até domingo no auditório da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).
Da solenidade de abertura participaram o prefeito Roberto Sobrinho; o secretário José Gadelha, da Secretária Municipal do Meio Ambiente (Sema); o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Roberto Vizentim; o superintendente do Ibama/RO, César Guimarães; o diretor do Departamento de Educação Ambiental, da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic/MMA), Nilo Diniz; o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (Fetagro), Teófilo Santana; e o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Francisco Sales.
Desenvolvimento Sustentável
No pronunciamento que abriu a solenidade, o prefeito Roberto Sobrinho lembrou que hoje o desafio imposto à humanidade é resolver a equação de desenvolver o crescimento econômico sem agredir o meio ambiente. E para ele, o primordial não é saber quem é mais importante, se o homem ou a natureza e, sim a integração dos dois como salvação do planeta. “Por isso que o desenvolvimento sustentável é primordial para que se diminua os impacto negativos, a pressão, do progresso sobre o meio ambiente. Por isso que para a implantação de qualquer empreendimento exigi-se o pagamento de compensações sociais e ambientais. É o que ocorre em Porto Velho com a construção das usinas do Madeira”, afirmou o prefeito.
Roberto Sobrinho lembrou que com os recursos das compensações sociais o município está construindo vários estabelecimentos de ensino, unidades de saúde, pavimentação, entre outras ações. Mas os recursos das compensações ambientais continuam contingenciados. O prefeito lembrou ainda que só em Porto Velho existem cerca de 19 unidades de conservações e esse recurso, ao invés de estar sendo investidos nessas UC e na educação ambiental ainda não está sendo utilizado.
O prefeito também lembrou que Rondônia está entre os estados que mais agridem o meio ambiente, principalmente no que diz respeito ao desmatamento e as queimadas, o que fez com que o Governo Federal mandasse para o estado duas operações: Arco de Fogo e Arco Verde. E para ele, a educação ambiental tem um papel fundamental para mudar esse quadro, assim como também as políticas públicas que apostam nas ações menos degradantes ambientalmente. “E a prefeitura está se mobilizando neste sentido, articulando a criação de um grande pólo de produção de pescado nos dois lagos das usinas do Madeira. Esse é um projeto que visa o momento do pós usina. É um projeto que cria uma alternativa econômica para depois que as obras forem concluídas. E PE uma atividade que não agride o meio ambiente, além de ser viável economicamente”, frisou.
Reflorestamento Consorciado
O prefeito também mencionou o Projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (Reca), realizado com o apoio da Prefeitura de Porto Velho. A proposta utiliza a floresta como fonte geradora de renda, consorciando cultivos agrossilvícolas como a pupunha, o cupuaçu e a castanha-do-pará nos chamados Sistemas Agroflorestais (SAF), que aliado a seu modelo de gestão participativo, reflete na melhoria na qualidade de vida dos agricultores, assim como na ampliação do exercício de cidadania. “O projeto localizado em Nova Califórnia, na Ponta do Abunã, trabalha com palmito e tem um contrato com a França para a exportação de um container de palmito por ano. Mas agora os franceses querem um container por mês e o projeto não está estruturado ainda para atender essa demanda. E essa é outra atividade que não agride o meio ambiente e viável economicamente”, disse.
Fonte: Joel Elias
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