Terça-feira, 8 de agosto de 2006 - 14h35
MANIFESTO EM PROL DO GASODUTO URUCU-PORTO VELHO
As lideranças reunidas das forças produtivas do Estado de Rondônia, juntamente com as federações, segmentos e sindicatos patronais, lideranças e membros da Sociedade Civil abaixo assinados.
Considerando:
Que todos reconhecem que certas grandes obras, como a implantação das Usinas do Complexo do Madeira, Santo Antônio e Jirau, o gasoduto Urucu/Porto Velho, a Ferronorte e o asfaltamento da BR-319 são estratégicos para o desenvolvimento do Estado de Rondônia e da Amazônia Ocidental;
Que, invariavelmente, estes projetos vem sendo, implacavelmente, obstruídos, de forma ostensiva, ou sub-reptícia, na medida em que, quando ONGs, cujos recursos e finalidades são, no mínimo, passíveis de investigação sobre a quais interesses servem, não conseguem encontrar argumentos razoáveis em público tratam de criar empecilhos aos projetos junto aos Ministérios do Governo Luiz Inácio Lula da Silva os quais cederam sem considerar os interesses do Brasil e da Amazônia se mostrando impotentes diante dos interesses externos;
Que se torna incompreensível que um projeto como o do Gasoduto de Urucu cujas vantagens econômicas e sociais, inclusive sob o ponto de vista econômico, baseado sobre gás natural, energia limpa e segura, que representa nos EUA 25%, e na Comunidade Européia 20% da sua matriz energética, esteja desde 1999 emperrados em questões burocráticas causando enormes prejuízos ao nosso desenvolvimento ao custo de milhões de dólares de petróleo para gerar energia quando se reinjeta 90% da produção dos campos de Urucu;
Que o Brasil, recentemente levado a uma situação de crise, em razão da nacionalização do gás boliviano, continue ignorando a necessidade dos investimentos no setor para atender Rondônia e Acre, com a modificação da matriz energética de usinas termoelétricas a diesel para gás natural, não somente reduzindo os custos, diminuindo a necessidade de importação de petróleo como interligando nosso sistema isolado ao sistema nacional.
Vem alertar aos Poderes, nos diversos níveis, autoridades e público em geral:
Que a recente decisão da Petrobrás de investir na cadeia de gás US$ 22,1 bilhões, no período de 2007 a 2011, na expansão da malha de gasodutos das regiões Nordeste e do Sudeste, a conclusão, até 2008, do Gasene (Gasoduto Sudeste-Nordeste) e a finalização, em fevereiro de 2008 do gasoduto Urucu-Manaus, bem como a construção do Gasduc - um duto que irá transportar o gás vindo da Bacia do Espírito Santo para a refinaria de Duque de Caxias, significa, na prática o adiamento "ad infinitum" do Gasoduto Urucu/Porto Velho;
Que a decisão, longe de se apoiar em critérios técnicos, atende, a pressões de organizações, e a falta de decisão do Ministério de Minas e Energia-MME, que, sob as alegações mais esdrúxulas possíveis, pretendem impedir não somente a construção do gasoduto como o asfaltamento da BR-319 como uma estratégia que visa barrar todos os grandes projetos voltados para o nosso Estado e que visam impedir qualquer tipo de desenvolvimento em toda uma grande região de Rondônia e da Amazônia numa forma distorcida de preservação que impede qualquer tipo de melhoria de nossa qualidade de vida;
E, portanto, como se observa desde a década de oitenta, existe todo um plano traçado que visa estigmatizar nosso Estado visando parar seu desenvolvimento, penalizando um dos pólos mais dinâmicos da Amazônia, com vistas a manter a região em seu estado o mais primitivo possível ignorando todos os esforços, inclusive a experiência pioneira do Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico, para se criar um desenvolvimento sustentável para o Estado;
Como resultado estamos assistindo ao nosso esvaziamento econômico, as freqüentes campanhas de desmoralização pública que tentam criar a imagem de um "Estado-Bandido" quando o que vem acontecendo, sistematicamente, é que nossos problemas sócio-econômicos vem se agravando pela falta de investimentos, de infra-estrutura, de solução para os problemas que enfrentamos para criar um Estado produtivo, trabalhador, fruto da mistura de brasileiros de todos os rincões;
Diante de todo este quadro cabe enfrentarmos, com firmeza e decisão política, o nosso isolamento, a falta de sensibilidade e de respeito aos nossos direitos de cidadãos, de produtores, de pessoas que vivem em busca de melhores condições de vida neste pedaço do Brasil. Não podemos aceitar que fiquem neste jogo de eterna prorrogação da solução dos nossos problemas, que não sejam feitos os investimentos que sabemos indispensáveis à Amazônia e ao País.
E por que contra Rondônia ?
Porque nas duas últimas décadas, mesmo com todas as restrições ambientais, com toda a falta de apoio governamental é um dos Estados de maior crescimento do País.
Porque, por seu dinamismo, pela capacidade de sua gente, construiu um sólido e pujante setor agro-pecuário que incomoda aos que querem preservar a Amazônia, porém não estão ligando o mínimo se isto significa ou não preservar para o Brasil e manter a soberania nacional;
Porque Rondônia jamais aceitou, jamais aceitará que temos que ficar sem produzir, sem crescer, em favor dos países ricos sem que estes nos paguem para fazer isto; Rondônia, neste sentido, é o mais brasileiro dos Estados por jamais ter se curvado aos interesses antinacionais de preservação a qualquer custo, inclusive da fome dos brasileiros;
Estamos pagando um preço elevado por isto. Pintam nossa terra como se fosse uma terra sem lei. Rondônia, no entanto, não é pior nem melhor do qualquer outro Estado do Brasil. É sim um Estado em construção, mais selvagem e, ao mesmo tempo, mais politizado, em muitos pontos muito mais global e tecnologicamente desenvolvido, porém nunca, jamais, subserviente.
Nada mais justo que termos direito de usufruir de nossas riquezas. Nada mais humano do que desejar investimentos que promovam desenvolvimento e melhoria de vida para a população local, garantindo um futuro melhor. Não podem nos negar o que é nosso direito: os meios para termos futuro, forma, inclusive de manter a preservação ambiental sobre a qual tantos fazem discursos, porém nenhum esforço na solução do problema que é o de como os homens poderão viver aqui sem destruir se não tiverem as condições mínimas.
Que se faça justiça com Rondônia: Gasoduto Já!
"O BRASIL, A AMAZÔNIA E RONDÔNIA NÃO PODEM ESPERAR MAIS QUE OS SEUS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SEJAM, CONTÍNUAMENTE, POSTERGADOS EM NOME DE INTERESSES ANTINACIONAIS. EXIGIMOS UMA SOLUÇÃO JÁ! O GASODUTO É PRIORIDADE UM! O GASODUTO É NOSSO DIREITO!"
Porto Velho, 08 de Agosto de 2006.
Nº Instituição Participantes
01 FECOMÉRCIO/RO
02 FIERO
03 FCDL/RO
04 FACER
05 SENAC/RO
06 SEBRAE/RO
07 SENAI/RO
08 SESI/RO
09 SESC/RO
10 RONGÁS
11 FAPERON
12 OCB/RO
13 SEFIN
14 SEAPES
15 SIMPI/RO
16 CDL/RO
17 ACR
18 CREDEMPRESAS
19 SIMPEC/RO
Fonte: Sílvio Persivo
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