Quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 - 11h02
Por Francisco Teixeira
Desde os primeiros quatro anos de gestão Roberto Sobrinho, a mídia falada, escrita, televisada e eletrônica, começaram a divulgar ações suspeitas que estariam acontecendo no âmbito da Prefeitura Municipal, mais especificamente em secretarias do Município. Porém, mesmo com as frequentes denúncias de irregularidades no Paço Municipal, o Prefeito terminou o seu primeiro mandato sem maiores problemas, não obstante crivado de denúncias. O fato de ter sido “reeleito”, para mais quatro anos de mandato a frente da Prefeitura, segundo se sabe, após um resultado eleitoral cheio de mistério, eivado de vícios e extremamente suspeito na época, a verdade é que o homem ficou no poder mais quatro anos. Prevaleceu o efeito cavalo de Tróia e o povo teve que engolir “a vitória” vergonhosa Sobrinho.
Mas parece que o Prefeito, mesmo tendo saído com uma vitória suspeita, não procurou em nenhum momento refletir sobre os fatos anteriores de sua primeira gestão e tentar se corrigir dos erros cometidos. Não! Assumiu o 2º mandato, muito feliz, muito eufórico. Com a mesma cara de Pau, que manteve no decorrer do seu primeiro mandato. Indiferente ante ao clamor do povo e desprezível á aqueles que criticavam suas absurdas atitudes.
Em nenhum momento, demonstrou para o povo que estava decido a fazer uma administração honesta, pautada naquele espírito de honestidade, que ele e seus companheiros, defendiam quando estavam fora do poder. A época em que como pedras, estas eram jogadas para todos os lados, sem um mínimo de respeito as diferenças individuais e coletivas. Hoje, os companheiros são vidraças e não aceitam ser atingidos. Quem vos viu e quem vos vê.
Hoje a casa caiu... a farsa, a hipocrisia e as clandestinas falcatruas, foram sufocadas e desmoralizadas pela inexorável verdade. A ganância exacerbada, a sede de poder pelo poder, traiu seus seguidores e o próprio Prefeito, o qual segundo já divulgado pelo ilustre Procurador Geral da Justiça no Estado, é suspeito de ser o grande “Don Corlleone” da quadrilha, ora sendo investigada.
No 2º mandato, não demorou muito para a imprensa retomar as denúncias, estas reforçadas por fatos e cometimentos novos. As práticas suspeitas dos comandados do Prefeito continuaram, as estratégias espúrias, as negociatas ilícitas, foram melhor estimuladas por novos atores, os quais guindados ao alto cargo de Secretário, além de outras funções de destaque dentro da estrutura da Prefeitura , conseguiram construir a grande célula do tráfico de influências, das falcatruas e das orgias financeiras com o dinheiro do Município.
A bem da verdade, nesses últimos quatro anos a Prefeitura de Porto Velho, foi transformada em um espaço de negociatas. O gabinete do Prefeito, que deveria ser aberto para o povo, que deveria ser o espaço do povo, onde o Prefeito se colocasse disponível para ouvir o povo sofrido, principalmente aqueles munícipes, que moram nas periferias da capital e que ano após ano, não conseguem ver uma melhora que seja, no seu bairro, nas ruas de seu bairro. Não, isso nunca foi a prioridade do Prefeito, sua prioridade era se dar bem. O povo que se exploda!
O mesmo povo que confiou ao Prefeito o 2º mandato (apesar das controvérsias) foi sumariamente abandonado. Continuaram a conviver com a lama no inverno e com a poeira no verão. A retribuição do Prefeito a esse povo que foi fiel por duas vezes, pouco ou nada viram de melhorias nos bairros onde moram.
Mas, enquanto o povo continuou reclamando, sofrendo, buscando apoio nos programas populares das rádios locais, para denunciarem o descaso da Prefeitura com a cidade, outras preocupações eram prioritárias no âmbito das principais secretarias municipais. Articular negociatas, constituir quadrilhas, fortalecer esquemas com empresários corruptores (de fachada), e, assim, constituírem uma sólida rede de assalto aos cofres da Prefeitura, cuja soma de recursos desviados em 08 anos de administração Sobrinho, conforme divulgado pelos operadores da operação VÓRTICE, se aproxima do montante de R$ 300 MILHÕES.
Assim a palavra de ordem era: Fidelidade dos corruptos e corruptores ao chefe, e, aumentar sempre mais os lucros da quadrilha. Que lástima! Onde chegamos!. Há de se questionar, porque só agora é que a justiça dos homens começa a ser feita? É sabido, e, como disse, não é de agora, as denuncias contra a administração Roberto Sobrinho e porque não o prenderam antes? A Justiça e a Polícia Federal sabem o porque.
Antes tarde do que nunca. O importante é que a justiça dos homens começou a ser feita. Cabe agora, quem acredita e tem Fé, esperar pela Justiça de Deus. Esta justiça sim, se fará inexoravelmente! Aliás, já esta sendo feita.
O importante ainda, é que o povo sofredor de Porto Velho, os moradores das periferias, esses que são olhados apenas na época das eleições, estes sim, agora estão de almas lavadas. Pois o dia em que o povo de Porto Velho lavou a alma, jamais será esquecido. Doa em quem doer, a justiça está sendo feita. E o grande desfecho que se espera de todas essas operações recentes, que desbarataram esta quadrilha de bandidos dos cofres públicos, possa terminar com a prisão de todos por algum tempo e a indisponibilidade dos bens dos maiores envolvidos. E que esses fichas sujas, aprendam de uma vez por todas, que a mentira velada, tem as pernas curtas.
(*) Francisco Teixeira: é Prof. Aposentado da UNIR, Esp. em Ciência Política, 1º Vereador da 1ª Câmara Municipal de P. Velho e Advogado atuante em Brasília-DF
Fonte: Jornal Alto Madeira
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