Terça-feira, 2 de julho de 2013 - 11h13
O Sindicato Médico de Rondônia repudia o pronunciamento realizado pela presidente do Brasil, onde a mesma recentemente e sentindo o seu governo acuado pelas intensas manifestações populares por mais serviço público de qualidade e menos corrupção, novamente sugeriu que o mau funcionamento do serviço público de saúde se deve à falta de médicos e por isto apresentou como a solução para o problema a “importação” imediata de milhares de médicos estrangeiros e que chegariam ao nosso país sem a sua qualidade atestada pelo REVALIDA (sistema legal criado pelo próprio governo de avaliação da qualidade de diplomas médicos obtidos no exterior e que assim protege a população brasileira de profissionais sem condições de dar assistência médica).
Profissionais falando outra língua e que viriam na sua imensa maioria provenientes de uma ditadura militar autoritária e capenga, provavelmente aceitando trabalhar nos piores lugares sem questionar e onde não existem as mínimas condições de exercício de uma medicina decente, condições estas que perduram há quase uma década sob o comando deste mesmo grupo político.
Todos nós profissionais de saúde já sabemos há muito tempo que no serviço público de saúde falta quase tudo; mas sobra corrupção, incompetência e objetivos eleitoreiros para com a gestão da saúde. Não adianta apenas aumentar o número de médicos se faltam o saneamento, as equipes da saúde básica, postos de saúde decentes, policlínicas, equipamentos, exames complementares, leitos hospitalares e até os medicamentos mais básicos.
O principal problema da saúde pública no Brasil é a falta de investimento com responsabilidade e seriedade. Também não é possível se pensar em fixar um profissional de saúde num local ermo, sem um mínimo de segurança financeira e sem uma perspectiva de evolução na carreira, como por exemplo, no judiciário e na segurança pública.
Não podemos tratar médicos como moeda para sustentar governos ditatoriais falidos, porque sabemos que quase nada dos salários ficam com os profissionais trabalhadores ou ainda como commodities, que vão e que vem ao sabor do mercado. Também não podemos delegar aos mais pobres uma medicina de segunda linha, enquanto os políticos correm para os hospitais de vanguarda cheios de especialistas formados nos melhores lugares do mundo e muitas das vezes com tratamentos custeados pelos nossos próprios bolsos.
Nesta quarta feira dia 03/07/2013 a classe médica se reunirá pela manhã às 9hs na sede do CREMERO em Porto Velho e para protestar contra esta aberração.
Atenciosamente,
A DIRETORIA
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