Quinta-feira, 25 de outubro de 2012 - 12h06
O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Hermínio Coelho (PSD) ainda tentou intermediar um acordo entre os trabalhadores da saúde pública e o Governo Estadual, mas ao final do encontro, sem uma proposta concreta de melhorias salariais por parte do Poder Executivo, as três entidades sindicais presentes manifestaram descontentamento, e inconformismo com o não cumprimento de acordo judicial, e acenaram com o retorno do movimento grevista nas unidades da rede pública estadual de saúde.
O encontro dos servidores da saúde aconteceu na sala de reuniões da Assembleia Legislativa, e reuniu membros do Sindicato dos Servidores da Saúde – Sindsaúde, Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem no Estado de Rondônia – Sinderon, e o Sindicato dos Trabalhadores Executivos da Saúde no Estado de Rondônia – Sintraer. Os sindicalistas alertam os representantes do Governo, que faltando apenas cinco dias para o término do prazo (de 150 dias) acordado no Tribunal de Justiça, celebrado por ocasião do movimento grevista anterior, o Governo Estadual através da Secretaria Estadual de Saúde, só protelou, “ganhou tempo”, e nenhum avanço concreto foi constatado.
Após ouvir as críticas e reivindicações dos sindicalistas, o secretário estadual de Saúde, Gilvan Ramos, disse que infelizmente o Governo se encontra com graves problemas de caixa, e que o projeto a ser encaminhado à Assembleia Legislativa relativo ao Plano de Carreiras, Cargos e Remunerações – PCCR da Saúde, manterá a tabela de vencimentos em vigor, mas, todavia, ainda assim, disse, o servidor terá ganho com o estabelecimento da progressão horizontal de todas as categorias, exceto da classe médica que não conta com um PCCR.
Durante a reunião, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho, declarou que infelizmente fica difícil acreditar em mudanças de rumos, pois o Governo não cumpre acordos e tenta enrolar até mesmo decisões da justiça. Ele declarou ser este um momento muito complicado para tratar de melhorias salariais, “pois mesmo sendo questão de justiça e de extrema necessidade, na realidade nos deparamos com um Governo envolvido em bandalheiras, corrupção, contratos milionários e sem comando”.
Para reverter esta situação, disse o deputado Hermínio Coelho ser preciso buscar-se estratégia para colocar o Governo Federal na mesa de negociações de novo, e neste sentido, estes entendimentos passariam pela transposição dos servidores contratados até 1991 e o fim do pagamento da herança maldita do Beron. Mas para isto acontecer, complementou, “é preciso o Governo ter coragem de embargar as obras das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio”. No seu entendimento, o Estado encontra-se desgovernado.
Fonte: ALE/RO
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