Sexta-feira, 2 de outubro de 2015 - 10h02
Os trabalhadores do transporte coletivo urbano de Porto Velho podem entrar em greve na próxima semana para cobrar da Prefeitura uma definição da situação que se arrasta desde a decretação da caducidade do contrato das empresas Três Marias e Rio Madeira.
O Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo, SITETUPERON, enviou ofício ao Gabinete do Prefeito, à Semtran, ao Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Ministério Público Estadual (MPE), ao Tribunal de Justiça, à Câmara Municipal e ao SET – Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo, convidando representantes de todos esses órgãos para uma reunião nesta sexta-feira, dia 01/10/2015, às 16 horas, na sede do sindicato.
A finalidade, segundo o presidente do SITETUPERON, Edilson Pereira, é discutir a situação de indefinição que atinge o sistema de transporte coletivo de Porto Velho, e encontrar uma solução, como forma de evitar ainda mais prejuízos à população e aos trabalhadores.
O sindicalista relata que os trabalhadores estão preocupados porque o Acordo Coletivo da categoria venceu no dia 30/06 e um novo acordo salarial deveria ter sido celebrado a partir de julho. Segundo Edilson Pereira, a Prefeitura chegou a prometer que a situação dos trabalhadores estaria resolvida até o dia 27/09, já que havia um contrato emergencial com a nova empresa, a Ocimar, que deveria ter começado a operar naquela data. “Mas essa empresa não veio e há informações de que não virá mais”, disse.
O presidente do SET – Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo, Roberto Perina Marciano, disse que as empresas estão impedidas de discutir um novo acordo coletivo com os trabalhadores porque estão sem contrato de operação, e por isso não é o momento de se falar em greve.
“As duas empresas (Três Marias e Rio Madeira) continuam com suas frotas nas ruas para não deixar os usuários sem transporte, porque têm responsabilidade social, e porque têm compromisso com a população”, disse.
Segundo o representante das empresas de ônibus, essa indefinição jurídica não é boa e causa uma série de problemas. Os empresários reclamam de uma série de problemas que podem ser resolvidos pela Prefeitura, como a falta de realinhamento da tarifa por cinco anos, falta de mobilidade urbana para reduzir o intervalo dos ônibus, falta de malha viária o que dificulda a conservação da limpeza e conservação dos veículos, falta de subsídio para cobrir a gratuidade que representa 30% dos passageiros transportados, entre outros.
“Mantivemos o emprego de todos os trabalhadores com seus salários em dia, mas essa situação de indefinição do contrato não pode continuar assim”, disse o presidente do SET.
O sindicato dos trabalhadores e o sindicato das empresas consideram que a Prefeitura deveeria abrir um diálogo para que todos os setores envolvidos possam fazer parte da busca de uma solução.
Fonte: Ascom
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