Quinta-feira, 29 de novembro de 2012 - 15h14
Faleceu hoje, por volta das 5h30min, no Hospital 09 de Julho, aos 80 anos, acometida de distúrbios hepáticos graves, a senhora Maria dos Anjos, viúva do jornalista e ex-vereador de Porto Velho Dionísio Xavier da Silveira. A falecida era mãe do jornalista e produtor cultural Zola Xavier da Silveira, secretário-adjunto de cultura da cidade Maricá/RJ. O corpo está sendo velado na Funerária São Cristóvão, localizada na avenida Jorge Teixeira, no centro de Porto Velho.
A Maria do Dió, como era chamada, já não está entre nós. Depois de uma intensa caminhada terrena, a Nega Velha se despede dessa vida para a calendas do infinito. Altiva e forte, lutou como uma onça pintada para defender sua cria mais carente, o velho e bom Aníbal. Mística e esperançosa, peregrinou incansável por todos os recantos da terra à cata de um lampejo de cura para o filho querido. Maria mãe de Zola Domitila e minha também. Mulher de nosso pai, o velho Dió. Irmã de minha mãe também Maria.
Quantas negras numa só negritude. Quantas mulheres numa só Maria. Quantos sentimentos num só coração e quantos amores numa só paixão. Não intelectualizou a vida, mas a viveu com a mais ferrenha visceralidade como se entre pensar e viver, viver para ela fosse muito o pensar em sua mais profunda entrega. Uma mulher, seu marido, seus filhos, seus sonhos, sua sina, Maria que nunca foi velha, sempre menina, pequenina mas guerreira. Na funerária São Cristóvão, descansa serena a Maria dos Anjos.
Numa viagem de trem, entre Porto Velho e Abunã, em composição da lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, conheceu o moço Dionísio Xavier. Ele, galanteador e dado a uma boa conversa, no balanço do trem, deu a ela uma sombrinha de presente. Bonita e cheia de balangandãs de sua caboclice brejeira, ela não se fez de rogada e aceitou o regalo. Era a deixa para um namoro que perduraria a vinda inteira.
Juntos e enamorados, estava pronto o arco que lançaria três flechas para o infinito: Zola, Aníbal e Domitila. Batalhadora desde a Juventude, auxiliou o empírico Dió nas lidas de atendimento farmacêutico ao povão. Também ao 5º Batalhão de Engenharia e construção ela prestou serviço. Em meio à busca sedenta das estaníferas que buscavam no meio da selva a pepitas de cassiterita, a Nega Velha, ainda no viço da juventude, arregaçou as mangas em labuta nas plagas da mineração Jacundá. Também a educação de Rondônia lhe deve bônus, pois prestou serviço nesse setor nos tempos áureos do Antigo Território Federal de Rondônia. Nossas mais autênticas condolências à família enlutada.
Por Antônio Serpa do Amaral Filho (Basinho)
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