Quinta-feira, 3 de setembro de 2015 - 05h17
Em quatro anos, a perícia papiloscópica da Polícia Civil realizou a produção de 109 retratos falados. Pelo menos 22 composições fotográficas foram confeccionadas neste ano, enquanto que em 2014 foram elaborados 23 desenhos, 41 em 2013 e 23 em 2012.
O retrato falado ajuda na identificação de pessoas, por meio do relato de vítimas e testemunhas, e também de fotos e imagens que permitem estabelecer a progressão da idade ou reconstituição facial.
Ele é feito com o auxílio de técnicas modernas e computadorizadas, constituindo, assim, a arte forense. Além disso, possui um importante aspecto humanitário ao ajudar as pessoas a recriarem um acontecimento traumático, sendo utilizado como uma ferramenta eficaz nas investigações policiais.
Para cada descrição de um retrato, o tempo em média gasto é estimado entre 2h e 2h30, pois todo o trabalho depende unicamente da memória da vítima.
Segundo a datiloscopista Liliam Batista, o principal desafio de seu trabalho é conseguir extrair a imagem de mentes traumatizadas, abaladas por crimes cometidos por desconhecidos.
“Quando um agressor age com muita violência, a tendência é que a vítima construa um retrato próximo da perfeição”.
Ela explicou, que saber conversar com as vítimas é crucial para o sucesso da investigação. Depois delas serem tranquilizadas são feitas perguntas para posteriormente montar um retrato a partir do banco de dados da região. “É psicologia pura. As chances são de 99,9% de uma reprodução perfeita”, argumentou.
BANCO DE FACES
A datiloscopista revela que as peças são selecionadas em programas de edição de imagens para criar feições. Na tarefa, usam um banco de dados com centenas de referências reais. Com esses “chassis”, vão sendo adicionados olhos, orelhas, sobrancelhas e acessórios, como bonés entre outros. São cerca de 500 imagens. “Com a escolha de cada peça prossegue-se com a montagem e acabamento. Ao final, a vítima atribui uma nota de zero a dez em grau de semelhança”, citou
Lilian relembra a história emocionante do sequestro da pequena Ana Beatriz, ocorrido no ano passado. Com base nas informações da mãe da criança, foi possível construir um retrato falado com 89% de precisão. Com a ajuda da imprensa na divulgação em questão de dias todos os três suspeitos foram presos.
“A produção do retrato falado nesse caso foi fundamental para nortear a polícia nas investigações”, disse.
O secretário estadual de Segurança, Antônio Carlos do Reis, destacou a importância do profissional retratista da Polícia Civil. “O retrato falado do suspeito é, sem dúvidas, um grande passo para a elucidação de um crime. Nossos policias são treinados e trabalham com ferramentas tecnológicas que dão a precisão no serviço. Mais de 90% dos retratos confeccionados ajudam na identificação dos suspeitos”, garantiu.
Fonte
Texto: Márcia Martins
Fotos: Arian Oliveira
Secom - Governo de Rondônia
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