Segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 - 15h59
A Prefeitura de Porto Velho estuda a possibilidade de usar o lixo como mais uma fonte de geração de recursos financeiros para o município. Ainda este ano o prefeito Roberto Sobrinho pretende colocar em execução um programa de coleta seletiva de lixo, iniciar a construção de um aterro sanitário e colocar em funcionamento uma usina de compostagem. O projeto visa adequar o município de Porto Velho ao Programa de Saneamento Ambiental em Região Metropolitana, do Ministério das Cidades em conjunto com a Funasa (Fundação Nacional da Saúde). “Em um primeiro momento usaremos a usina de compostagem para a queima do metano, enquanto concluímos o projeto que estuda a viabilidade de transformar o metano em gerador de energia por ser muito mais lucrativo. Mas precisamos saber se há escala, ou seja, se o volume do lixo recolhido no aterro sanitário dará para ser usado para este fim”, disse o prefeito.
Coleta seletiva
Para colocar em prática a coleta seletiva de lixo, a prefeitura já iniciou, nas imediações do lixão, uma unidade de triagem de resíduos sólidos, com capacidade operacional de 30 toneladas de lixo. Roberto Sobrinho explicou que a prefeitura pretende com o Programa Recicla Porto Velho, melhorar as condições ambientais e da saúde pública no município, diminuir os gastos com a coleta e destinação do lixo urbano, por meio da redução do volume de resíduos sólidos produzidos e encaminhados a aterros, com o aproveitamento de resíduos que podem ser reciclados.
A redução de gastos com remediações de áreas degradadas pelo mau acondicionamento de lixo, educação e conscientização ambiental da população e a inclusão social e geração de oportunidades de melhoria de renda e das condições de trabalho e saúde dos catadores informais que residem e operam no município também estão na meta da prefeitura.“Além de estimular a participação, envolver e conscientizar a comunidade na solução dos problemas ambientais relacionados aos resíduos, um programa de coleta seletiva auxilia na economia de recursos naturais, diminui a poluição do meio ambiente, podendo ainda gerar renda. Portanto, além da questão econômica e ambiental, a questão social é um importante fator para a implementação do desse programa”, diz o prefeito.
Aterro sanitário
Para o prefeito Roberto Sobrinho, o uso de aterro sanitário, hoje, é a alternativa que reúne as maiores vantagens considerando a redução dos impactos ocasionados pelo descarte do lixo urbano.
Além disso, o sistema apresenta características como subdivisão da área de aterro em células de colocação de lixo; disposição dos resíduos no solo previamente preparado para que se torne impermeável, impossibilitando o contato dos líquidos residuais (água das chuvas e chorume) com o lençol freático. Com a técnica a disposição do lixo é feita no solo, com reduzidos danos à saúde e à segurança, minimizando impactos ambientais. O método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores se necessário.
O sistema caracteriza-se também por possuir sistema de impermeabilização sub-superficial (solo compactado com ou sem manta sintética), sistema de drenagem de líquidos percolados sub-superficial e intermediário, sistema de drenagem vertical de gases.
A disposição final de resíduos sólidos em aterros sanitários, lembra o prefeito Sobrinho, tem sido uma das tecnologias mais utilizadas pelos paises desenvolvidos, principalmente por países que dispõe de grandes extensões territoriais. “Desta forma, torna-se importante uma ação pública que possa responder a essas questões. Devido a seu porte e a suas características sociais, a cidade de Porto Velho apresenta condições especiais para o desenvolvimento e implementação de um moderno programa integrado de coleta seletiva, reciclagem e redução de resíduos”, enfatiza Roberto Sobrinho.
Por Joel Elias/Fotos: J Gomes
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