Quarta-feira, 4 de março de 2015 - 17h37
O segundo dia do Fórum Estadual sobre Lixo e Cidadania realizado pela Associação dos Catadores dos Materiais Recicláveis do Município (Asprovel), em parceria com a Prefeitura de Porto Velho, no auditório do Ministério Público do Trabalho, trouxe informações significativas sobre a qualidade da água consumida pelos portovelhenses. De acordo com o professor doutor Carlos Alberto Paraguassu Chaves, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), que desenvolve pesquisa nessa área há uma década, a situação que já era preocupante, piorou depois da enchente do rio Madeira do ano passado com a contaminação de poços e lençóis freáticos em vários municípios.
Ele proferiu a palestra “A água e Poluição: Impacto Ambiental, Lençóis Freáticos Contaminados”. E segundo o especialista a pesquisa aponta que a contaminação acelerou depois da cheia. "Mas não me refiro a bactéria ou coliformes fecais. Estou falando do nitrato que provoca uma série de doenças, inclusive cancerígenas. E a respostas para a ocorrência de vários casos de câncer aqui, podem estar relacionados a esse problema”, explicou.
A preocupação maior, de acordo com o pesquisador da Unir as doenças não se manifestam de imediato, levam tempo até serem diagnosticadas e manifestadas na pessoa contaminada e saber que muitas pessoas estarão doentes no futuro por causa desse problema verificado hoje é desesperador e preocupante. Ele adiantou que já foram detectados casos de contaminação com 160% acima do teor permitido pela legislação brasileira. Esses são dados preliminares e temos que fazer novos testes para comprovar ou não esse quadro que se for confirmado, mostrará que estamos consumindo tudo, menos água”, adiantou.
O nitrato é o poluente de ocorrência mais frequente nas águas subterrâneas. Em concentrações superiores a 10 mg pode causar metahemoglobinemia e câncer. Além do uso de fertilizantes agrícolas e criação de animais, os sistemas de saneamento com uso de tanques sépticos ou fossas rudimentares, constituem outra importante fonte de nitrato nas águas subterrâneas.
Segundo dados fornecidos pelo IBGE, 42% da população brasileira (aproximadamente 61 milhões de pessoas) utiliza fossas rudimentares ou não possui nenhum sistema de saneamento que, na prática, se traduz na deposição inadequada dos efluentes líquidos, muitas vezes diretamente no aquífero (fossas negras escavadas até o nível freático). Segundo a mesma pesquisa, 20% da população do País utiliza poços próprios para seu abastecimento e somente 32% está conectada devidamente à rede de esgoto.
Fonte: Joel Elias
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