Segunda-feira, 8 de setembro de 2014 - 15h45
Pela Internet, qualquer empresa estabelecida em Rondônia ou em outros estados brasileiros vende seus produtos ao governo estadual da maneira mais transparente possível. Embora desagradasse a quem se habituava anteriormente a processos licitatórios irregulares, um conjunto de medidas modificou hábitos e colocou Rondônia entre os mais modernos estados do Norte Brasileiro, em se tratando do assunto.
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Márcio Gabriel: "Antes, o interessado em participar da licitação buscava um documento de arrecadação, pagava e voltava; hoje, o cidadão acessa o edital pelo site
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A Superintendência Estadual de Compras e Licitações e Licitações (Supel), órgão da administração direta do Governo do Estado adotou medidas que democratizam a participação das empresas. “O ganho é enorme”, comenta o superintendente Márcio Rogério Gabriel.
No cargo desde o início dessa administração, ele destaca a criação do portal www.supel.ro.gov.br que deu mais transparência aos processos licitatórios e também facilitou o acesso dos empresários aos editais. “Antes, a pessoa interessada em participar da licitação tinha que vir à Supel, pegar um documentação de arrecadação (o conhecido DARE), pagar e voltar; hoje, o cidadão acessa o edital pelo site, de qualquer computador, de forma rápida e sem custo algum”.
A vantagem desse sistema é a ampliação no número de participações. Pessoas de qualquer lugar do País podem concorrer. Já a licitação presencial tem custos e limita o acesso dos participantes. Márcio Gabriel cita como exemplo a forma como era feita a licitação para compra de medicamentos de forma presencial. Fornecedores seguiam a tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), e a diferença de preço variava de 10% a 15% em relação à tabela. “Hoje, por meio do pregão eletrônico, o preço cai em média 60% em relação a mesma tabela”, ele destaca.
Outro exemplo de economia foi na compra de oxigênio. O governo pagava R$ 18 o metro cúbico na licitação presencial. Depois que passou para o pregão, o preço caiu para R$ 4 o metro cúbico, uma economia de 350%.
Segundo Márcio Gabriel, o edital é a regra do jogo. O cidadão precisa ter acesso a essas informações com antecedência e o portal democratizou as licitações. “Antes, esse procedimento era mantido em nível setorial, pouco divulgado”. O portal da Supel é o segundo mais acessado do governo do Estado em dias úteis, só perde para o Diário Oficial.
Pregão eletrônico
Outra medida importante adotada pelo governo estadual foi o pregão eletrônico, lembra o superintendente. “Todos os governos modernos aderiram ao pregão para ampliar as participações e reduzir custos” ele ressalta. Na administração passada, apenas 20% dos processos licitatórios eram feitos por meio deste sistema. Na atual governo, 90% das licitações são eletrônicas.
Atendendo à política de incentivo à participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais, a Supel lançou licitações exclusivas para as microempresas e empresas de pequeno porte, instituídas pela Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006 e regulamentada pelo Governo do Estado por meio do Decreto n° 15.643 em 12 de janeiro de 2011.
Valores estimados, adjudicados e economia – 2011 até 2013
2011 |
2012 |
2013 |
|
Valor Estimado |
R$ 458.500.893,65 |
R$1.022.929.220,07 |
R$1.018.113.846,85 |
Valor Adjudicado |
R$ 316.286.862,76 |
R$ 711.106.259,95 |
R$ 793.746.144,76 |
Economia |
R$ 142.214.030,89 |
R$ 311.822.960,12 |
R$ 224.367.702,09 |
% economia |
31,02% |
30,48% |
22,04% |
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