Quarta-feira, 12 de maio de 2010 - 10h07
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) divulgou ontem (11) oficialmente o 1º Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas realizado em 2008 e 2009. O trabalho, entregue no dia 23 de abril, apresenta os resultados do inquérito de saúde realizado entre os Povos Indígenas. Planejado em 2006 por iniciativa da própria Fundação, o estudo foi realizado com financiamento do Banco Mundial, por meio do Projeto Vigisus II.
A instituição responsável execução do projeto, em parceria com a Funasa, foi a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Na apresentação do Inquérito estavam presentes o presidente Faustino B. Lins Filho, o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza (representando o ministro José Gomes Temporão), o diretor em exercício de Saúde Indígena (Desai), Flavio Pereira Nunes, o coordenador do Inquérito, pela Abrasco, Carlos Coimbra, e o pesquisador Bernardo Horta.
Na abertura do evento, Faustino Lins destacou a importância da pesquisa, “a partir de agora é possível saber efetivamente a situação dos indígenas. Este é um marco, é o mais aprofundado estudo já feito, e vai ser de suma importância para traçar o futuro das políticas nacionais de Governo nos seus três níveis.”
O Inquérito é um painel da situação da população indígena brasileira, com foco especial na questão da saúde e do estado nutricional das crianças menores de 05 anos e das mulheres de 14 a 49 anos, sendo estratégico para o fortalecimento do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Siasi) em implantação nos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), em interface com as demais áreas de atenção.
O Diretor Flavio Nunes, destacou que “os dados do trabalho realizado pela ABRASCO deverão contribuir para o enfrentamento dos principais problemas identificados considerando as particularidades regionais, locais e etnoculturais dos povos indígenas. Os dados ao serem analisados de forma desagregada possibilitarão conhecer o problema com maior profundidade.
Foram coletadas informações sobre o perfil de saúde, alimentação e nutrição, individuais e coletivas, bem como dados bioquímicos e antropométricos. Também foram coletadas informações da liderança da aldeia, do chefe de família, da mulher e da criança.
Antônio Alves, secretário do Ministério da Saúde, afirmou “que o Inquérito é uma contribuição da maior importância para contribuir na formalização de parcerias estratégicas com outros órgãos do Governo, já que a solução das questões indígenas não passa apenas pelo Ministério da Saúde.”
Na pesquisa, foram coletados dados de 6707 mulheres e 6285 crianças indígenas de 113 aldeias aleatoriamente das macrorregiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, e Sul/Sudeste, contemplando mais de 5.277 domicílios.
Acesse o link http://www.funasa.gov.br/internet/desai/arquivos/Apresentacao_Iquerito.pdf e conheça alguns resultados do Inquérito Nacional Indígena.
Fonte: Ascom/Funasa
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