Quinta-feira, 8 de maio de 2014 - 08h07
Antes de deixar o Parque de Exposições, a juíza Sandra Silvestre disse que o que viu “é bem parecido” com o que viu no Timor Leste, onde atuou, há sete anos, como observadora internacional durante a guerra civil que assolou o país. “Esta estrutura tem padrão internacional”, afirmou, ao mesmo tempo em que evitou comentários sobre o que constará no relatório que vai apresentar.
Sandra Silvestre, que estava acompanhada da promotora Andreia Waleska Nucine Bogo, foi recepcionada pelo coronel Silvio Luiz Rodrigues, subcomandante do Corpo de Bombeiros e que representou a Coordenação Estadual da Defesa Civil.
Saúde
Durante a visita, a magistrada visitou barracas para conferir os esforços realizados pela Defesa Civil para amenizar os efeitos do calor amazônico. Ela conversou com as pessoas que estavam na fila para receber ventiladores e conversou demoradamente com a técnica em enfermagem Celi Gadelha, que trabalha no Posto de Saúde montado dentro do Abrigo Único. Celi explicou que esta é a época em que ocorrem doenças típicas de início da estiagem, mas que não há ocorrências graves. Sobre a vacinação contra a gripe, realizada há dois dias, disse que a maioria dos abrigados recusou.
Sandra Silvestre também vistoriou o local onde são servidas as refeições e quis saber qual é o cardápio oferecido regularmente. Depois, foi informada de que dois ônibus, oferecidos pelo governo do Estado e pelo município, transportam diariamente as crianças para as escolas onde estão matriculadas e que são acompanhadas por monitores.
Na visita às barracas, a magistrada conversou com o líder comunitário José Domingos, presidente da Associação dos Moradores do Assentamento Joana D’arc, que também estão entre os abrigados, pois tiveram suas terras inundadas. Ele apresentou documentos sobre reivindicações e ouviu da juíza Sandra Silvestre que algumas demandas poderão ser resolvidas na Operação Justiça Rápida, que pretende levar ao Abrigo Único.
Volta
Entre as famílias que estão no Abrigo Único a vontade de voltar logo para casa é
tão forte quanto a incerteza em relação ao que vão encontrar. Francisca Braga Albuquerque, 63 anos, moradora do Bairro da Balsa diz que só está esperando as águas baixarem para que possa ver o piso de sua casa. “Vou voltar porque estou ficando velha e estou sofrendo muito longe de lá”.
Maria da Conceição, 41 anos, também moradora do Bairro da Balsa, diz que foi a primeira vez em que sua casa ficou alagada. Ela reclama da falta de união entre os abrigados. “A convivência aqui é boa, mas não há união, porque cada qual só cuida de si. Isto reflete na minha saúde. Estou até com problema de pressão, coisa que nunca tive”, reclamou.
Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Ésio Mendes
Decom - Governo de Rondônia
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