Quarta-feira, 4 de dezembro de 2013 - 07h08
Técnico da Cooperativa dos Produtores Rurais do Observatório Ambiental Jirau (COOPROJIRAU) apresentou na última quarta-feira (27 de novembro de 2013) aos beneficiários do Reassentamento Rural Coletivo (RRC) da Usina Hidrelétrica Jirau, os resultados do estudo encomendado pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), sobre as potencialidades de uso da Reserva Legal. A área com mais de 2 mil hectares (ha), localizada nos fundos dos lotes dos reassentados rurais, foi adquirida pela ESBR e está em processo de regularização para ser entregue definitivamente aos mesmos.
“Ao optarem pelo Remanejamento Coletivo Rural, além dos lotes com 15 ha, destinados à exploração agropecuária, os reassentados receberam também cerca de 60 ha de Reserva Legal em condomínio”, esclarece o Coordenador de Socioeconomia da ESBR, Marco Canedo. Segundo ele, já foram concluídos os levantamentos de campo necessários para a regularização documental da área, sendo que a próxima etapa será a realização da escrituração e averbação da Reserva Legal do RRC.
O estudo elaborado pela Cooperativa traz uma caracterização completa da Reserva Legal do RRC e aponta formas para que os reassentados façam a sua exploração racional. Nele constam os levantamentos quantitativos e qualitativos executados das espécies florestais existentes, indicando as que servem para uso madeireiro, extrativista, medicinal, alimentar, dentre outros.
De acordo com o Engenheiro Florestal Itajacy Kishi da COOPPROJIRAU, que coordenou o estudo, a maior parte da área – um total de 1.166,26 há, é floresta com potencial para exploração. O restante corresponde à floresta secundária (530,97 ha), floresta altamente explorada (394,20 ha), pastagem (122,76 ha), Áreas de Preservação Permanente (103,53 ha), solo exposto (20,03 ha), pátio de estoque de madeira (16,37 ha) e áreas não classificadas (83,58 ha).
Nos levantamentos, foi identificado um total de 127 espécies, sendo que destas, mais de 60% possuem valor comercial para uso madeireiro, cerca de 20% têm valor de uso medicinal, 13% podem ser utilizadas para a produção de carvão e lenha e 12% servem para a alimentação humana. Entre as espécies encontradas em maior número e que apresentam maior porte e distribuição na floresta, cita-se a Ucuubarana, Guajará, Matamatá Vermelho, Ibuirana, Caripe e Muiratinga. “Nesta área, além da floresta madura, existem regiões de pastagens que estão em processo de regeneração, nas quais os reassentados poderão realizar o plantio de espécies para o extrativismo, a exemplo do açaí e da pupunha, utilizando os projetos de fomento da Cooperativa”, cita Marco Canedo, enfatizando os potenciais para exploração, tendo em vista que em seus locais de origem alguns reassentados utilizavam as atividades extrativistas como fonte suplementar de alimentação e renda.
Fonte: Comunica
Quinta-feira, 25 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Em Porto Velho, a deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil-RO) participou da cerimônia de certificação das alunas do Projeto PCD+ Mães Atípica

Com emenda de R$ 6 milhões, deputado Alex Redano garante Implanons e medicamentos para Ariquemes
A saúde pública de Ariquemes foi fortalecida com a destinação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 6 milhões, proposta pelo deputado estadual Al

Assembleia aprova lei que proíbe a reconstituição de leite em pó importado para consumo alimentar
A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) aprovou o Projeto de Lei 1197/25, de autoria do deputado Ismael Crispin (PP), subscrito pelo presidente

Com apoio de Cirone Deiró, eventos esportivos valorizam atletas de diversos municípios
As cidades de Cacoal, Espigão do Oeste e Vilhena foram palcos de vários eventos esportivos neste último final de semana (12,13 e 14), promovidos com
Quinta-feira, 25 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)