Quarta-feira, 17 de dezembro de 2014 - 10h50
Na noite desta terça-feira, 16, o senador Ivo Cassol subiu fez na Tribuna do Senado uma retrospectiva de sua trajetória como homem público e denunciou ser vítima de perseguição política.
Cassol contou que deixou as empresas da família para se candidatar à prefeito de Rolim de Moura, e posteriormente a governador de Rondônia, para resgatar a credibilidade da classe política e a confiança do povo de seu estado. O senador lembrou que foi eleito prefeito de Rolim de Moura em 1996 e reeleito em 2000, tendo sido considerado o melhor prefeito do estado em seus dois mandatos. Depois de renunciar à prefeitura em 2002, foi governador de 2003 a 2010, tendo sido o primeiro governador reeleito, em 2006. Após o segundo mandato assumiu uma das vagas de Rondônia no Senado em 2011. “Nesta caminhada o que me deixa feliz é que fiz inúmeros amigos e amigas. Mas no meio da caminhada consegui arrumar alguns inimigos também” — declarou.
Cassol relatou que tentou o apoio de muitas instituições para combater as irregularidades em seu estado, mas sem sucesso. O senador ressaltou que queria até a intervenção em Rondônia, o que também não conseguiu, assim que assumiu seu primeiro mandato. Acrescentou que gravou várias situações de corrupção e fez até uma denúncia em uma reportagem para o programa Fantástico, da TV Globo, exibido em rede nacional. Por conta disso, segundo ele, muitas pessoas o perseguem.
O senador admitiu que é réu em processos no Supremo Tribunal Federal (STF), mas garantiu que todas suas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO). Por outro lado, afirmou que hoje há uma “quadrilha que está roubando” o estado e criticou o atual governador, Confúcio Moura, citado pelo Ministério Público como “chefe de quadrilha” instalada no Governo do Estado. “Até hoje eu tenho que andar com segurança pessoal. Quando fui governador, meu governo foi um exemplo de combate à corrupção. Foram oito anos de orgulho para o povo do meu estado mas hoje tudo mudou, a cada dia surge uma nova denúncia de irregularidades no governo” – disse Cassol, acrescentando que houve desvio de dinheiro público nas últimas eleições.
Petrobras
No mesmo pronunciamento, Cassol pediu "uma limpa" na Petrobras. Ele lamentou as denúncias envolvendo a empresa e disse que o caso ainda vai chegar ao Congresso Nacional. Para o senador, a presidente Dilma Rousseff é uma "guerreira" por tentar resolver os problemas da Petrobras, mas vem enfrentando as resistências do "sistema".
Fonte: Agência Senado
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