Terça-feira, 23 de junho de 2015 - 09h22
Em pronunciamento na tribuna do Senado Federal nesta segunda-feira, 22, o senador Ivo Cassol cobrou do governo federal o pagamento de contratos em andamento. Ele informou que em Rondônia, por exemplo, há construtoras responsáveis pela construção de conjuntos habitacionais que estão quebrando e demitindo funcionários porque não recebem o que lhes deve o governo.
Quanto à alegação do Executivo de que está fazendo os repasses, ele explicou que o governo repassa apenas R$ 100 mil quando deveria pagar R$ 1 milhão e quem tem R$ 10 milhões a receber recebe apenas R$ 1 milhão. Além disso, segundo o senador, há empresas que, já no meio do ano de 2015, ainda não receberam do governo pagamentos de 2014.
Ivo Cassol reconheceu que o momento é difícil e que os cortes de despesas e investimentos são necessários. Ele advertiu, no entanto, que esses cortes devem afetar apenas novas despesas e não as que já foram contratadas. “O Ministério da Fazenda precisa, urgentemente, pagar os débitos que tem com as empresas, com as obras, os convênios e com as contratações que já foram feitas. Estou aqui dizendo que o Brasil tem jeito, mas para isso precisamos, em primeiro lugar, pagar as contas, pagar os débitos que já foram assumidos em todas as áreas e, ao mesmo tempo, dar sequência com o pouco que tem para que a gente possa estabilizar e garantir o futuro” - afirmou o senador.
Maioridade penal
Ivo Cassol também criticou as propostas que reduzem a maioridade penal para 16 anos apenas no caso de crimes graves, como a que foi aprovada na semana passada por comissão especial da Câmara dos Deputados.
Na opinião do senador, o Congresso deveria aprovar uma lei que dê maioridade a todos os jovens de 16 anos para que, além de votar, eles possam também ter outros direitos e responsabilidades dos jovens de 18, como poder tirar a carteira de habilitação, por exemplo. Cassol disse que 92% dos brasileiros apoiam a redução da maioridade e essa realidade não é diferente em Rondônia.
“Eu trabalho pela redução, sim, mas para os jovens de bem. Aí alguém vai dizer: 'mas se for fazer um projeto de lei assim, automaticamente a lei vai ser para todos'. É verdade, mas se no final tiver até 5%, 4%, 3%, de jovens criminosos e bandidos, eles que respondam na forma da lei. Não quer colocar eles juntos com os outros presos? Então que faça uma ala, uma cela separada, mas prenda esses jovens infratores” - disse.
Fonte:Marco Antônio / Agência Senado
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