Quarta-feira, 26 de maio de 2010 - 18h05
Diante da possibilidade do uso de ração com proteínas e gorduras de origem animal, veiculada em reportagem de um jornal de circulação estadual do dia 23 de maio deste ano, na cidade de Vilhena, a Idaron garante que vai continuar a fiscalização das propriedades rondonienses. “Desde o início de janeiro, a Agência de Defesa Sanitária vem praticando à risca a Instrução Normativa número 41, de 08 de outubro de 2009, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que trata sobre os procedimentos a serem adotados na fiscalização de alimentos para ruminantes (bois, vacas, búfalos, ovelhas, cabritos e carneiros) em propriedades rurais. Com esta suspeita da utilização de possível alimentação irregular, garanto que o controle vai continuar rígido, seja em Vilhena ou em qualquer lugar do estado”, afirma Leandro dos Santos, diretor técnico da Idaron.
De acordo com a matéria, os técnicos da Idaron em Vilhena receberam uma denúncia anônima e inspecionaram a fazenda. Lá, recolheram várias amostras da ração utilizada na alimentação dos animais. O proprietário, cujo nome não foi revelado, afirmou que a alimentação era utilizada em cavalos da fazenda. “Até o momento, tudo está dentro da legalidade, já que a Instrução Normativa 41 aponta que a ração com proteínas e gorduras animais é permitida para cavalos, suínos e frangos. Mas, vamos aguardar o resultado final das amostras para saber se houve uso em ruminantes, que são bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos. Se tivermos problemas, os animais serão sacrificados, sem direito à indenização, o que já foi amplamente divulgado”, disse o diretor técnico da Agência de Defesa Sanitária de Rondônia.
Instrução Normativa 41
Há muito tempo é proibida em território nacional a produção, comercialização e utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham na composição, proteínas e gorduras de origem animal. Porém, com esta legislação é dado um novo destino aos bichos que ingerirem tais alimentos proibidos.
Entre outras determinações, a principal delas enfatiza que àqueles que tiverem acesso à alimentação composta por produtos e subprodutos de origem animal serão abatidos em até 30 dias após a constatação da irregularidade, ou terminado esse prazo, serão abatidos na propriedade.
Doenças
Cama de frango, dejetos de suínos, sangue e derivados, farinha de sangue, de carne e ossos, de ossos autoclavados, de resíduos de açougue e qualquer produto que contenha, em sua composição, proteínas e gorduras de origem animal são subprodutos proibidos na alimentação de ruminantes. Leite e derivados não estão na lista oficial de alimentos não permitidos.
Os motivos da proibição são os riscos que o uso traz para a sanidade do rebanho nacional. Dentre as doenças que podem decorrer da utilização destes alimentos estão o Botulismo e a Encefalopatia Espongiforme Bovina, mais conhecida como “Mal da Vaca Louca”.
Recomendações
Para evitar maiores transtornos, a Idaron alerta os produtores rurais para as seguintes recomendações:
Caso haja a suspeita de algum animal com sintomas de doenças do sistema nervoso como alteração do comportamento, dificuldades de locomoção, paralisia e andar cambaleante, é só entrar em contato com uma unidade da Agência Idaron presente em 90 pontos de Rondônia. Mais informações podem ser obtidas no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA): www.agricultura.gov.br.
Fonte: Felipe Corona
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