Sábado, 23 de maio de 2015 - 13h05
Após três dias de atividades, dias 19,20 e 21, com caminhadas, atos públicos, manifestações e muitas negociações com os órgãos estaduais e federais; ontem sexta-feira (22), no auditório do INCRA, com a participação de dezenas de agricultores do Assentamento do Joana D'Arc e do conflito agrário da área do Conde em União Bandeirantes, as atividades do Grito da Terra têm continuidade, através de uma reunião com o Incra Nacional.
Esta reunião foi uma das reivindicações apresentadas ao Incra – RO e atendida, durante as mobilizações. Participam do encontro representando os agricultores Fabio Menezes, presidente da Fetagro; Udo Whalbrink vice-presidente da Fetagro; Ecimar Viana secretario de politicas socias da Fetagro; Itamar Ferreira presidente da CUT; presidentes de Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, presidentes de associações de pequenos produtores, lideranças de acampamentos, e o o assessor especial da presidência do Incra, João Scaramella; o superintendente do Incra no Estadao Luis Flávio; Genair Campelini da delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do assessor do deputado Lazinho da Fetagro e ex-superintendente do Incra Olavo Nienow.
Entre as questões que serão discutidas e deliberadas estão: a implementação da reforma agrária no Estado e a situação das famílias atingidas pela construção das usinas hidreelétricas do Rio Madeira. A audiência não tem previsão de término, pois são dezenas de situações que envolvem ainda conflitos agrários, assassinatos de agricultores, regularização fundiária e reassentamento.
Entrega da Pauta
Durante a realização da audiência, o superintendente Flávio e o assessor especial da presidência do órgão, João Sacaramella, entregaram a resposta oficial do INCRA às 19 reivindicações encaminhadas pelo Grito da Terra 2015.
O presidente da Fetagro, Fábio Menezes, parabenizou o INCRA pela forma respeitosa e séria com que tratou a pauta de reivindicação da agricultura familiar, entregando uma resposta detalhada para cada ponto da reivindicação.
O presidente lamentou, na oportunidade, que o governo do Estado de Rondônia não tenha agido da mesma forma, pois até o momento ainda foi entregue a resposta oficial detalhada.
O Grito da Terra 2015 terá continuidade nos próximos meses com atividades e negociações, tanto para assegurar o cumprimento dos acordos firmados nestes três dias de intensa mobilização, quanto para buscar o atendimento dos pontos para os quais foram apresentadas respostas insatisfatórias.
Fonte/texto: Itamar ferreira (colaborador) / Luciane Machado
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