Quarta-feira, 28 de setembro de 2011 - 08h02
A greve nacional dos bancários começou forte em Rondônia, com dirigentes sindicais e lideranças de base fechando todas as agências do Estado. Embora alguns poucos funcionários tenham optado – ou sido coagidos – a trabalharem em serviços administrativos internos, a adesão ao movimento paredista desencadeado ontem, terça-feira, 27/9, foi considerada muito boa pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO).
O presidente, José Pinheiro, explica que no interior do Estado algumas agências de bancos públicos foram abertas, mas que o atendimento estava precarizado, já que nem todos os trabalhadores cederam às pressões dos gestores e executivos de bancos como Bradesco, HSBC e Santander.
Na capital, contudo, a greve atingiu praticamente 95% das agências, que foram totalmente tomadas por cartazes, faixas e a presença de dirigentes do SEEB e líderes de base. Nas agências em que havia a presença de funcionários na parte interna, o atendimento não estava sendo feito, apenas serviços administrativos (internos) muitas vezes acumulados com a demanda excessiva, fruto da não contratação de mais trabalhadores e da não abertura de mais agências.
“Temos observado a convicção dos trabalhadores em aderir ao movimento, a se unir na greve pelas melhorias nas condições de trabalho, pela valorização do emprego e pela melhor remuneração”, avaliou Pinheiro, que fez uma breve visita nas principais agências de Porto Velho levando orientações e buscando a ampliação da adesão de alguns trabalhadores que optaram por ir trabalhar e, assim, furar a greve.
Pinheiro acrescenta ainda que a Campanha Nacional Unificada dos Bancários não é uma tentativa de melhorar a vida apenas do trabalhador bancário, mas também de pressionar os bancos a contratar mais funcionários e abrir mais agências nos municípios, o que, consequentemente, vai permitir um atendimento mais célere e humanizado para toda a população.
“Pedimos a compreensão dos clientes e usuários para esta mobilização. Ninguém gosta de fazer greve, mas como os banqueiros insistem em manter uma postura de intransigência e não querer negociar com os trabalhadores, a greve foi a última alternativa da categoria em lutar e conquistar estas reivindicações, algumas delas, que servem para melhorar o atendimento à própria sociedade”, menciona o presidente do SEEB/RO.
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DA CAMPANHA NACIONAL 2011
Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,8%)
PLR - Participação nos Lucros e Resultados
Três salários mais R$ 4.500
Pisos
Portaria - R$ 1.608,26
Escritório - R$ 2.297,51
Caixa - R$ 3.101,64
1º Comissionado - R$ 3.905,77
1º Gerente - R$ 5.169,40
Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá
Salário Mínimo Nacional - R$ 545
PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários
Para todos os bancários
Auxílio-educação
Pagamento para graduação e pós
Emprego
Ampliação das contratações
Fim da rotatividade
Combate às terceirizações
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Banco para todos, sem precarização
Outras prioridades
Cumprimento da jornada de 6 horas
Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades.
Fonte: Rondineli Gonsalez
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