Quarta-feira, 19 de setembro de 2012 - 14h20
Assim como era aguardado pelos dirigentes sindicais, a greve nacional dos bancários atingiu, nesta quarta-feira, o pico de 80% das agências fechadas em todo o Estado. Ontem, terça-feira (18), o índice de adesão ao movimento paredista ficou em 70%, que já era considerado um bom sinal para os representantes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia – SEEB/RO.
Em Porto Velho, o índice de 80% no primeiro dia aumentou consideravelmente, chegando a mais de 95% das 33 agências fechadas. Somente o Banco da Amazônia da avenida Pinheiro Machado insistiu com o atendimento parcial. Já os funcionários do Banco do Brasil da avenida Calama, que ontem estavam dentro da agência, hoje não foram trabalhar.
Mas o destaque positivo deste segundo dia de greve se dá aos bancários do Banco da Amazônia do Centro da Capital, a principal agência do banco no Estado e que possui o maior número de funcionários. Mais da metade dos trabalhadores, que até ontem não tinham cruzado os braços, foram hoje para a praça em frente ao Palácio do Governo se unir aos demais bancários, de outros bancos, para reforçar o movimento.
“Nós do Banco da Amazônia, por seguidamente, ano a ano, sofrermos com o descaso do banco e sempre ficarmos mais tempo nas greves, e com conquistas abaixo do que são obtidas pelos bancários dos demais bancos, muitas vezes ficamos desmotivados mas, no final, sempre participamos da greve, pois sabemos que, mesmo em uma luta que muitas vezes possa parecer ingrata, é a nossa única forma de buscar a garantia de melhorias para nós mesmos”, disse a diretoria financeira do SEEB/RO, Maria do Socorro.
No interior do Estado mais agências foram fechadas hoje, com a maior participação dos bancários. Na Regional Ariquemes 15 foram fechadas. Na Regional Rolim de Moura praticamente todas estão fechadas. Na Regional Cacoal 5 agências estão sem atendimento, na Regional Ji-Paraná mais 11 unidades estão com serviço humano indisponível. Na Regional Vilhena é onde se encontra o maior foco de resistência dos bancos, com apenas uma agência fechada. Em Guajará-Mirim todas as agências estão fechadas.
Para o presidente do Sindicato, José Pinheiro, este segundo dia de greve comprovou o que ele há havia dito, de que a greve se fortalece a cada dia que passa, com mais adesão dos trabalhadores que se mostram insatisfeitos com o desrespeito e o descaso dos bancos.
“E a tendência é que amanhã, e nos dias seguintes, a greve ganhe mais força, pois uma greve é feita assim, ela se desenvolve durante o tempo em que ela dura, crescendo a cada dia que passa”, analisa Pinheiro.
AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS
*Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
*Piso salarial de R$ 2.416,38.
*PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
*Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
*Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
*Mais contratações, proteção contrademissões imotivadas e fim da rotatividade.
*Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
*Mais segurança
*Igualdade de oportunidades.
Fonte: Rondineli Gonzalez
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